Ativa corta preço-alvo da Cogna (COGN3); “Muitos desafios pela frente”, diz
A Ativa Investimentos cortou o preço-alvo da Cogna (COGN3) de R$ 3,10 para R$ 2,90 e manteve a recomendação neutra para o papel.
Os analistas Pedro Serra e Pedro Dietrich argumentam que apesar de verem uma melhor qualidade nos resultados, os desafios serão muitos.
“A companhia ainda é muito dependente da operação presencial da Kroton, que por sua vez, passa por um turnaround e vêm sofrendo com a queda na base de alunos, além da competitividade de preços com suas concorrentes”, afirmam.
Além disso, eles dizem que com evasão dos alunos de Kroton e inadimplência dos alunos vindo abaixo das estimativas, “acreditamos que ainda existem inúmeros desafios pela frente, nos mantendo neutros para o ativo”.
Pontos positivos
Por outro lado, os analistas destacam alguns pontos positivos do setor de educação, como a digitalização do ensino, que ganhou fôlego com a pandemia, tornando o EAD uma importante via de crescimento para as empresas.
“Com seu ticket baixo, o ensino digital permite às companhias ofertar cursos para indivíduos que antes não conseguiam, enquanto aumenta suas margens”, dizem.
Além disso, na educação básica, onde a Cogna também atua, destacam-se a resiliência dos alunos e o potencial de crescimento de plataformas de ensino que oferecem serviços para escolas e cursos.
Novos negócios
A Ativa também destaca os novos negócios da Cogna, como a troca com Eleva, no qual as escolas da Eleva passam a adotar o sistema de ensino da Vasta e adquirem as escolas da Saber, que permitirá que a Cogna “potencialize seu negócio B2B do ensino básico, que é asset light e possui bom potencial de crescimento”.
“A recente parceria com a TIM dará escala para a expansão dos cursos à distância por meio do acesso a uma base
de mais de 50 milhões de clientes”, diz.
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