Atenção acionista da Auren (AURE3): Pode pintar dividendo extraordinário, vê Genial
A Auren (AURE3) divulgou os seus números do primeiro trimestre de 2024, com cifras que ficaram dentro das expectativas de analistas.
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A companhia reportou lucro líquido 10% maior, a R$ 253,6 milhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 599,6 milhões, aumento de 32,7%.
Para os analistas Vitor Sousa e Israel Rodrigues, que assinam o relatório, no geral, o resultado foi neutro, com um bom gerenciamento do portfólio energético da empresa, distribuição de dividendos, baixo endividamento e entrega de projetos em desenvolvimento dentro do planejado.
Mas o que o acionista quer saber mesmo é quando e quanto os dividendos vão cair. A dupla lembra que atualmente a empresa possui R$ 3.1 bilhões em caixa, fruto principalmente da securitização da indenização da usina de Três Irmãos.
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Uma das opções é a companhia buscar oportunidades de investimento no setor de energia, mas devido às condições macroeconômicas atuais e ao cenário de volatilidade dos preços de longo prazo de energia, “tem sido difícil a aparição de bons projetos, o que abre a possibilidade de novos dividendos extraordinários”.
Mesmo assim, os analistas não recomendam compra na elétrica, com indicação neutra e preço-alvo de R$ 15, potencial de alta de 28%.
“Aos atuais níveis de preço, vemos a empresa negociando com uma taxa implícita de retorno de 9,5% em termos reais, nível que consideramos interessante, mas insuficiente para adotarmos uma postura mais agressiva quanto ao papel. Por isso, preferimos manter nossa recomendação inalterada por hora.
À Reuters, o vice-presidente financeiro da Auren, Mario Bertoncini disse que a empresa segue avaliando oportunidades de aquisições de ativos de geração e que está preparada e capitalizada para um movimento do tipo. A empresa encerrou o primeiro trimestre com alavancagem financeira de 1,9 vez.
Em relação a novas oportunidades de crescimento, ele citou avanços na construção do empreendimento de geração solar e eólica Sol de Jaíba (MG), que terá cerca de 620 MW de capacidade e está metade operacional, e afirmou que a companhia deve seguir desenvolvendo novas usinas híbridas, com potencial para pelo menos mais 220 MW.