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Até que ponto a crise ameaça os profissionais de finanças? Veja a resposta

15 jul 2020, 19:42 - atualizado em 15 jul 2020, 19:42
CEO Empresas Liderança
Segundo o CFA Institute, ainda é cedo para apontar o tamanho do impacto estrutural que a crise pode ter sobre o emprego na área financeira (Imagem: Unsplash/@lebrvn)

A maioria das empresas da área financeira está esperando para ver o que será da crise causada pela covid-19, revelou uma nova pesquisa do CFA Institute.

A associação global de profissionais de investimento tentou avaliar o potencial impacto da pandemia sobre o emprego nos dias atuais e no futuro. Dos membros entrevistados, 54% contaram que não houve alteração específica no plano de contratação.

(Fonte: CFA Institute)

“É claro que essa situação pode mudar nas semanas e meses seguintes à medida que os destalhes dos programas de assistência se tornarem mais claros e possamos observar a natureza real de qualquer recuperação econômica”, destacou o CFA Institute.

Questionados sobre a situação profissional, boa parte dos entrevistados (77%) afirmou que a crise não está afetando a carreira. No entanto, 12% disseram que possuem algum grau de preocupação a curto prazo pela segurança no emprego, enquanto 1% perdeu o trabalho. O Oriente Médio teve a maior frequência ao relatar sobre o assunto (26% contra 12% no total).

(Fonte: CFA Institute)

Segundo o CFA Institute, ainda é cedo para apontar o tamanho do impacto estrutural que a crise pode ter sobre o emprego na área financeira.

“O impacto pode, em grande parte, depender da possível recuperação e, portanto, do tempo gasto sob alguma forma de bloqueio, mas também pode desencadear mudanças mais profundas na microestrutura do mercado” destacou a associação.

Metodologia

A pesquisa foi direcionada à associação global de titulares de CFA em todas as regiões e jurisdições em que a organização tem representação. O envio do levantamento aconteceu em 14 de abril de 2020, tendo sido encerrado no dia 24 do mesmo mês.

Pouco mais de 167 mil pessoas foram convidadas a participar. Desse total, 13.278 deram respostas válidas.

A margem de erro da pesquisa é de aproximadamente 0,8%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.