Até mais, Prio (PRIO3) e Rumo (RAIL3): As ações eleitas pelo Santander para superar o Ibovespa em janeiro
O Santander realizou duas alterações na sua carteira de ações para apostar no mês de janeiro e superar o índice Ibovespa no longo prazo.
Dessa forma, saíram da seleção do banco os papéis da Prio (PRIO3) e Rumo (RAIL3). Apesar de seguir positivo com as ações no médio/longo prazo — inclusive com recomendações compra para ambas —, o Santander prefere Cyrela (CYRE3) e Vale (VALE3).
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Segundo os analistas, as duas ações que entraram na carteira possuem maiores assimetrias positivas, juntamente com mais catalisadores de curto prazo.
Sendo assim, estão presentes no portfólio as seguintes ações:
Empresa | Ticker |
---|---|
Cyrela | CYRE3 |
Vivo | VIVT3 |
Vale | VALE3 |
Vivara | VIVA3 |
XP | XPBR31 |
Rentabilidade da carteira
Período | Carteira | IBOV |
---|---|---|
Dezembro | 6,63% | 5,38% |
2023 | 14% | 22,27% |
12 meses | 14% | 22,27% |
24 meses | 12,69% | 27,99% |
Desde o Início | 256,28% | 136,48% |
Direcionadores e riscos para as escolhas do Santander
Cyrela (CYRE3)
Direcionadores:
- sólida perspectiva operacional, dada a forte absorção de vendas dos últimos projetos da empresa;
- oferta reduzida de imóveis após anos de lançamentos limitados; e
- ganhos resilientes com ROE 2025E de 15,5%.
Riscos:
- desaceleração econômica impactando a demanda por moradias e reduzindo as vendas contratadas da empresa;
- queda inesperada na lucratividade após inflação acima do esperado e excesso de oferta em algumas regiões;
- riscos de execução em novos lançamentos;
- escassez de oferta de crédito e maiores taxas de financiamento imobiliário; e
- falta de recursos para o Programa MCMV em decorrência de alterações na remuneração do FGTS, afetando negativamente também o segmento de baixa renda (Cury, Plano&Plano e Vivaz).
Vale (VALE3)
Direcionadores:
- retomada mais forte da atividade industrial na China;
- recuperação dos preços do minério de ferro em níveis mais elevados;
- distribuição de dividendos e programas de recompra de ações; e
- destravamento de valor com venda minoritária da divisão de Metais Básicos.
Riscos:
- redução significativa na produção de aço chinesa, levando a uma queda da demanda por minério de ferro, considerando que a China representa aproximadamente metade da demanda global por esse produto;
- aumento significativo de passivos relativos ao rompimento da barragem de Mariana (MG);
- rápida valorização do real, que pode aumentar os custos caixa do minério de ferro medidos em dólares;
- queda nos preços do níquel e cobre; e
- adições inesperadas de capacidade pelos concorrentes.
Telefônica Brasil (VIVT3)
Direcionadores:
- melhoria dos resultados trimestrais;
- apresentação de sinergias advindas do acordo com a Oi Móvel;
- expansão do segmento de fibra ótica (FTTH); e
- provável redução de capital, permitindo uma maior distribuição de dividendos.
Riscos:
- aumento da concorrência no negócio de FTTH;
- riscos de execução relacionados à integração da Oi Móvel;
- irracionalidade de preços no segmento móvel;
- volatilidade macroeconômica; e
- reforma tributária no Brasil.
Vivara (VIVA3)
Direcionadores:
- ramp-up acima do esperado das novas lojas a serem inauguradas;
- ROIC marginal de novas lojas continuando bem acima do custo de capital da empresa de 14,0%;
- entrada em novos segmentos ou regiões, o que poderia aumentar significativamente o
mercado endereçável da empresa.
Riscos:
- execução do plano de expansão;
- fim dos dois benefícios fiscais aos quais a Vivara atualmente tem acesso, o que poderia reduzir materialmente nosso valor justo;
- questões relacionadas à moda no desenvolvimento de produtos da empresa, que podem afetar as vendas.
XP (XPBR31)
Direcionadores:
- queda das taxas de juros;
- crescimento de lucros;
- melhora do mercado de capitais; e
- recuperação do segmento de varejo.
Riscos:
- desaceleração macroeconômica e deterioração do mercado de capitais;
- risco de execução de novas estratégias;
- menor penetração de produtos financeiros na população; e
- competição de agentes autônomos de investimento.