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Atacado reforça as altas na cadeia e renova apostas na “churrascada” do feriadão

12 nov 2021, 13:25 - atualizado em 12 nov 2021, 13:34
Carnes Bovina
Consumo do feriadão pode conduzir mais o processo de alta do mercado bovino (Imagem: Pixabay)

O principal termômetro da cadeia da pecuária de corte é o que mede a demanda nas pontas secundária e terciária.

O atacado reforça o momento francamente favorável para frigoríficos e, por incrível que possa parecer, para o varejo, em um momento de desemprego a 14% e inflação acima da meta.

Conseguiu mais R$ 0,50 na quinta e, nesta sexta (12), deve dar um novo pulo, saindo dos R$ 19 o quilo.

E o setor primário vai vendo a melhora dos preços do boi, como nos negócios de ontem e de hoje, começando a sair da média de R$ 300 a @, no caso em São Paulo.

Como há um feriadão pela frente, fica a expectativa de que este último dia da semana será de boa liquidez, pois o mercado precisa estar abastecido por três dias, pelo menos.

E como as vendas já vinham melhores, dando sustentação aos preços, injetam confiança de que os churrascos do fim de semana prolongado desta vez funcionem como canal de escoamento mais turbinando.

Se consolidado, fará a cadeia de suprimento se mexer forte de terça em diante, podendo chegar a absorver, pelo menos para o pecuarista, todos os R$ 60 que a @ caiu desde que a China saltou fora das compras ante a notificação da vaca louca, no comecinho de setembro.

Por sinal, mais uma semana se vai e os maiores importadores da carne brasileira não deram as caras.

E, quando o fizerem, encontrarão produtores e indústrias mais curtos ainda de boi – outra variável importante nessa recuperação da última semana -, e os preços vão saltar mais, esperando a primeira parcela do 13º salário, que já vem ajudando a gerar mais vendas agora pela melhora da capacidade de endividamento.

Na B3 (B3SA3), tudo isso é refletido em uma sequência de altas – ontem teve uma breve interrupção no meio do pregão por causa da confusão sobre casos suspeitos, mas que não eram de vaca louca -, e os dois contratos mais próximos sobem de 1% a 1,55%, respectivamente R$ 315,50 (dezembro) e R$ 324 (janeiro), às 13h2o.

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