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Ata do Fomc, balanços do 4T23 e mais: 5 coisas para saber antes de investir no Ibovespa (IBOV) nesta quarta (21)

21 fev 2024, 10:10 - atualizado em 21 fev 2024, 10:10
Ibovespa
Ata do Fomc e balanços do 4T23 podem mexer com o Ibovespa nesta quarta-feira (21) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (21) de lado, recuando 0,06%, a 129.838 pontos, por volta das 10h04. Na véspera, o índice sustentou alta, mesmo com a baixa de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), ações de maior peso.



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O dólar rondava a estabilidade frente ao real logo após a abertura desta quarta, com o foco voltado para a publicação da ata da última reunião do Federal Reserve, que pode ajudar a direcionar as apostas sobre cortes de juros nos Estados Unidos.

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5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa nesta quarta (21)

Ata do Fomc

Hoje, o Federal Reserve publica a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

A expectativa é de que o documento venha com um tom cauteloso, que vem sendo usado pelos dirigentes do banco central americano, inclusive pelo presidente Jerome Powell.

Até o final de janeiro, as apostas eram de que o Fed cortaria os juros já em março. Mas dados mais altos de inflação corroboraram com o discurso de que é preciso mais tempo antes de um afrouxamento monetário.

Segundo os dados do CME FedWatch Tool, 53% do mercado aposta que o primeiro reajuste na taxa de juros será em junho; já 32,1% otimistas acreditam que o primeiro corte acontecerá em maio.

O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, pontua que a expectativa é de que o documento apresentado hoje possa descartar a possibilidade de um corte de juros em março, direcionando expectativas para um potencial ajuste em junho, em vez de maio.

“A decisão futura sobre as taxas de juros dependerá de evidências adicionais de uma desaceleração da inflação, particularmente nos meses de março a maio”, pondera.

Gerdau (GGBR4): Lucro tomba 45% e vai a R$ 732 milhões no 4T23

O lucro líquido ajustado da Gerdau encolheu 45,1% no quarto trimestre de 2023 ante mesmo intervalo de 2022, a R$ 732 milhões, mostra balanço divulgado na terça-feira (20).

O consenso do mercado projetava lucro de R$ 1,43 bilhão para a companhia siderúrgica no período, de acordo com dados levantados pela Bloomberg.

No ano cheio de 2023, a linha veio 40,9% inferior comparado com 2022, a R$ 6,85 bilhões, refletindo menores volumes de vendas e uma base de comparação forte.

O analista Fernando Siqueira, da Guide Investimentos, aponta que o impacto dos números apresentados é neutro. “Apesar dos números fracos, o resultado ficou em linha com o esperado. As ações da Gerdau acumulam queda de cerca de 30% nos últimos 12 meses e já refletem o cenário desafiador no setor”, explica.

Vivo (VIVT3) lucra R$ 1,6 bilhão no 4T23, alta de 42%

A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo (VIVT3), observou um aumento de 42% em seu lucro líquido no quarto trimestre do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2022, revelou o balanço da operadora de telecomunicações divulgado na terça-feira.

O lucro líquido da empresa, controlada pela espanhola Telefónica, somou 1,6 bilhão de reais no trimestre encerrado em dezembro. Analistas esperavam, em média, lucro líquido de 1,41 bilhão de reais para o período, segundo dados da LSEG.

Transmissão Paulista (TRPL4) registra lucro disparado de 147% no 4T23

Transmissão Paulista (TRPL4) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido consolidado de R$ 900 milhões, alta de 147% ante o mesmo período de 2022, mostra documento enviado ao mercado na terça-feira (20).

A cifra ficou bem acima do esperado pelo consenso reunido pela Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 375 milhões.

O analista da Guide, Fernando Siqueira, aponta que o resultado levemente negativo.

“O aumento dos custos e despesas, deteriorando a margem da empresa no 4T23 deve levar a uma reação negativa em nossa visão. Este deve ser o ponto mais debatido no call de resultados”, avalia.

Crise diplomática entre Lula e Israel se intensifica

A crise diplomática gerada pelas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à guerra de Israel e Hamas ganha novos capítulos.

Apesar de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defender que Lula se retrate sobre a comparação de que a ofensiva israelense é semelhante ao Holocausto, o governo cogita expulsar embaixador de Israel, Daniel Zonshine, do Brasil.

Na segunda-feira (19), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse que Lula não é bem-vindo ao país até que retire seus comentários.

“Não vamos esquecer nem perdoar. Trata-se de um grave ataque antissemita. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel – diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse”, afirmou.

Internamente, a oposição aproveitou a situação para pedir o impeachment do presidente. O documento, de autoria da deputada Carla Zambelli, reúne 113 assinaturas e é feito com a alegação de que as declarações configuram crime de responsabilidade, de acordo com o inciso 3 Artigo 5º da Constituição Federal.

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