Federal Reserve

Ata do Fed fala em mudar postura mais restritiva e compromisso com meta de inflação

12 out 2022, 16:26 - atualizado em 12 out 2022, 16:26
Federal Reserve
Federal Reserve (Fed) elevou a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, em setembro, pela terceira vez seguida (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)

O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) comentou que membros do comitê de política monetária concordaram que é preciso mudar para uma postura mais restritiva, e mantê-la por algum tempo, para cumprir a meta de reduzir a inflação norte-americana.

Além de sugerir mais altas de juros, a ata da última reunião do Fed, realizada em 20 a 21 de setembro, ponderou que a inflação permaneceu elevada, refletindo os desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia de covid-19, preços mais altos de alimentos e energia. Além de pressões de preços mais amplas.

Segundo a ata, os participantes do comitê mantém-se “altamente atentos aos riscos inflacionários”. 

De olho na economia global

Segundo o documento, membros do Fed reconheceram que a guerra da Rússia contra a Ucrânia está “causando uma tremenda dificuldade humana e econômica”. Com isso, a guerra e eventos relacionados estão criando uma pressão ascendente adicional sobre a inflação e pesam no mercado global.

A ata também mostrou que o Federal Reserve está atento à economia de outros países diante o risco elevado de recessão na Europa, além de um “abrandamento” da atividade econômico da China.

Inflação no foco do Fed

A ata diz ainda que muitos dos membros disseram que elevaram suas avaliações sobre o caminho dos aumentos das taxas de juros que provavelmente serão necessários para atingir as metas do comitê.

Os participantes da última reunião do Fed disseram que seria importante “calibrar” o ritmo de mais aperto da política monetária com o objetivo de mitigar o risco de efeitos adversos significativos nas perspectivas econômicas. 

Mais altas de juros

Na reunião do mês passado, o Fed elevou a taxa de juros em 0,75 ponto percentual pela terceira vez seguida, no esforço para reduzir a inflação das máximas de 40 anos, e o presidente do Fed, Jerome Powell, prometeu depois que “continuará assim até estarmos confiantes de que o trabalho está feito”.

Os integrantes do banco central dos Estados Unidos veem uma necessidade urgente de lidar com a inflação, mesmo que o aperto agressivo da política monetária tenha o custo de um desemprego mais alto. Ainda assim, os membros enfatizaram o forte compromisso de devolver a inflação ao centro da meta, de 2%.

As projeções do Fed mostram a taxa básica de juros, hoje na faixa entre 3% e 3,25%, subindo para a faixa de 4,25% a 4,50% até o fim deste ano e encerrando 2023 em 4,50% a 4,75%. Com isso, a projeção sugere um aumento de 0,75 p.p.  nas duas reuniões restantes do banco central deste ano.

*Com Reuters

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Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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