Ata do Copom e falas de Powell: O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Na semana passada, a curva de juros encerrou em alta por toda a extensão da curva, com os vértices intermediários e longos apresentando maior intensidade. Sendo assim, a inclinação da curva teve um ganho na inclinação.

Na semana, o movimento mais importante foi a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) aqui no Brasil, na qual foi decidido um corte de 0,25 ponto percentual, como o mercado esperava. Por tanto, a taxa Selic saiu de 10,75% para 10,50%.

As analistas de renda fixa da XP Investimentos ainda destacaram no relatório semanal o dissenso entre os membros do Copom: 4 votos para um corte de 0,50 p.p e 5 votos para o corte de 0,25 p.p. A divisão mostra que possivelmente o Banco Central poderá adotar uma postura diferente a partir do ano que vem, quando o atual presidente deixa o cargo.

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No mercado secundário de crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em alta. Segundo o relatório, na quinta-feira (09), o índice IDEX-DI fechou em 1,92%, ante os 1,93% da semana passada.

Quanto ao prêmio das debêntures isentas, as analistas de renda fixa indicam que terminaram também em alta. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 775 milhões, R$ 680 milhões em debêntures incentivadas, R$ 190 milhões em CRIs e R$ 321 milhões em CRAs.

O que mexe com a renda fixa nesta semana?

Nesta segunda-feira (13), já avalia o habitual Relatório Focus, medido pelo Banco Central, e na terça-feira (14), o mercado aguarda pela ata da reunião do Copom, que pode dar mais pistas sobre como o BC vai conduzir os juros daqui para frente.

O IBC-Br referente a março sai na quarta-feira (15), assim como o Fluxo Cambial Estrangeiro.

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Iniciando cedo a quinta-feira (16) e fechando a semana, o mercado aguarda pelo IGP-10 além do Monitor do PIB, ambos medidos pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre).

Já na agenda internacional, os investidores aguardam pelo Relatório Mensal da OPEP, dados do CPI e PPI referentes a abril, e outros dados sobre o mercado de trabalho. Além disso, Jerome Powell irá falar na terça-feira (14), o que deixa os mercados bastante atentos.