Ata do Copom e Estados Unidos: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana
A última semana foi marcada pela Super Quarta que revelou as novas taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Enquanto por aqui a alta foi de um ponto percentual, chegando a 13,25%, no exterior a taxa se manteve no patamar de 4,25% a 4,50% ao ano.
Além disso, teve a divulgação da inflação americana, que foi a 2,6% e está acima da meta perseguida pelo Federal Reserve (Fed), e a divulgação de que o governo central fechou o ano de 2024 com um déficit primário de R$ 43 bilhões. Esse resultado representa uma queda real de 81,7% na comparação com 2023, quando o déficit foi de R$ 228,49 bilhões.
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Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com forte fechamento ao longo da curva. As taxas de juro real tiveram uma queda, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando em patamares próximos aos 7,7%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.
Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com uma variação positiva durante a semana. O destaque de maior valorização no período foi a NTN-F 2035, com 2,54%, e a menor variação ficou com LFT 2030, com 0,20%.
Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram em queda. O índice IDEX-DI fechou em 2,07%, contra os 2,09% da semana anterior.
Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma queda, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações foi de R$ 780 milhões em debêntures não incentivadas, R$ 852 milhões em debêntures incentivadas, R$ 229 milhões em CRIs e R$ 450 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?
A semana começa com o mercado recebendo as novas projeções do Relatório Focus. As apostas para a inflação no ano de 2025 foram elevadas de 5,50% para 5,51%. Trata-se da 16ª alta consecutiva na projeção.