Justiça

Associações defendem reajuste de 16,38% para ministros do STF

19 nov 2018, 15:17 - atualizado em 19 nov 2018, 15:17

Associações de magistrados defendem a sanção, pelo presidente Michel Temer, do reajuste de 16,38% no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovado pelo Senado, no último dia 8 de novembro.

Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (19), Guilherme Guimarães Feliciano, presidente da Associação de Magistrados do Trabalho (Anamatra), e José Robalinho Cavalcante, presidente da Associação Nacional do Ministério Público, argumentaram que o aumento apenas repõe parte da defasagem salarial por perdas inflacionárias, de 41%, desde 2005.

Robalinho afirmou que o reajuste não representa impacto adicional nas contas públicas já que foram feitos cortes dentro do próprio orçamento das magistraturas para se chegar ao percentual de aumento aprovado.

Ele lembrou que outras carreiras do serviço público federal também receberam reajustes este ano.

Já Guilherme Guimarães, da Anamatra, justificou que o reajuste é necessário para manter a independência da magistratura e continuar mantendo o ingresso nas carreiras minimamente atrativo.

O presidente, Michel Temer, tem até o dia 28 de novembro para sancionar ou vetar o projeto de lei do reajuste dos salários dos ministros do STF.

Temer já afirmou que tomará a decisão perto do prazo final, ou seja, no final da semana que vem.