Associação de caminhoneiros pede continuidade da greve
Em nota publicada nesta terça-feira (22), a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) pediu a continuidade das manifestações. “Apesar do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ter manifestado interesse em reduzir a alíquota da Cide, a categoria manterá a agenda de protestos pelo país. É imprescindível uma política de isenção dos impostos incidentes no óleo diesel e o controle dos aumentos do combustível”, disse o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes.
A associação lembra que a incidência tributária é responsável por 27% do preço final do produto, sendo 1% Cide, 12% Pis/Cofins e 14% ICMS. A cobrança da Cide é de R$ 0,10 por litro de gasolina e de R$ 0,05 por litro de diesel. “Até um posicionamento efetivo do Governo, a entidade pede firmeza nos protestos de todas as regiões do país”, mostra a nota.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, confirmou o acordo feito entre governo e Congresso Nacional para redução do preço do diesel. Em declaração feita na noite de hoje (22) no Palácio do Planalto, Guardia disse que o governo eliminará a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel e, em contrapartida, os parlamentares devem aprovar o projeto de reoneração da folha de pagamento.