Comprar ou vender?

Assaí vai continuar explodindo resultado do Pão de Açúcar, avalia Credit Suisse

03 out 2019, 15:11 - atualizado em 03 out 2019, 15:11
“Atacarejo” Assaí deve dar maior contribuição no terceiro trimestre (Imagem: Wikimedia Commons)

Para o Credit Suisse, o resultado do terceiro trimestre do Pão de Açúcar (PCAR4) deverá ser parecido com o do segundo trimestre, o que significa: “o Assaí mantendo o mais elevado e desejável nível de eficiência, velocidade e produtividade dentro da operação”.

“Em consequência, projetamos que o Assaí está no caminho certo para cumprir o guidance de 2019, com crescimento superior a 20% na receita bruta e apresentando margem Ebitda (geração operacional de caixa sobre receita líquida) entre 6,3% e 6,4%”, dizem os analistas Victor Saragiotto e Pedro Pinto.

Por outro lado, como coadjuvante, o canal multivarejo composto por Extra e Pão de Açúcar deverá mostrar leve alta nas vendas de “mesmas lojas” (unidades abertas há pelo menos doze meses).

A alta prevista para vendas de “mesmas lojas” dentro do canal multivarejo é do avanço da inflação adicionado de 1%, com margem Ebitda perto de 5,8%. “Dificilmente este segmento atingirá o guidance dese ano”, afirma o Credit Suisse.

Multivarejo em xeque

Para combater o marasmo das operações de multivarejo, a diretoria executiva acredita na proliferação de lojas “Geração 7”, com foco em produtos perecíveis, saudáveis e orgânicos, também contendo açougue e padaria. O segmento “apresenta boa performance e 20 lojas adicionais devem ser convertidas”, apontam os analistas.

O maior desafio na avaliação do banco é fazer com que 60 hipermercados tenham ganhos similares a outros 52 da rede, cujas margens de lucro se assemelham ou são superiores às lojas menores da marca.

Novo Mercado vem aí

A migração para o Novo Mercado deverá ocorrer até o final de janeiro de 2020, elevando a transparência e o nível de governança corporativa da companhia. Além disso, a compra da colombiana Exito deverá ser concluída no meio de novembro.

A recomendação para as ações é de outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 112. Caso se materializem as projeções de Saragiotto e Pinto, o papel poderá subir até 40,9% em doze meses.

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