Ásia: mercados chineses recuam após repressão regulatória abalar confiança
As ações de tecnologia da China caíram para novas mínimas nesta sexta-feira, enquanto o índice de referência de Hong Kong atingiu uma mínima em quase dez meses, com o anúncio continuado de repressões regulatórias esmagando a confiança dos investidores.
O índice Hang Seng perdeu 1,8% nesta sexta-feira, acumulando queda semanal de 5,8%, a mais intensa desde o auge do pânico pandêmico nos mercados financeiros, em março de 2020.
As ações listadas em Xangai também caíram, enquanto investidores venderam dívidas corporativas de risco e a moeda chinesa.
A China anunciou nesta semana regras mais rígidas sobre o uso de dados e competição no setor de tecnologia e convocou executivos da Evergrande para alertá-los sobre a gestão de dívidas, enquanto a mídia estatal informou sobre regulamentações iminentes no setor de bebidas alcoólicas.
As repressões sobre uma série de empresas privadas –que vão do setor siderúrgico ao e-commerce e educação– minaram a confiança do mercado, que parece ainda não ter encontrado um piso para a desvalorização após meses de vendas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,9%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,1%.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 1,84%, a 24.849 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,10%, a 3.427 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,91%, a 4.769 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,20%, a 3.060 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 0,20%, a 16.341 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,51%, a 3.102 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,05%, a 7.460 pontos.