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Ásia: índices da China têm maior queda em 2 semanas após ataque do Irã a forças dos EUA

08 jan 2020, 7:55 - atualizado em 08 jan 2020, 8:09
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O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve queda de 1,15% (Imagem: Reuters/Issei Kato)

Os índices acionários da China registraram nesta quarta-feira a maior queda em duas semanas, revertendo parte dos ganhos vistos nos últimos 15 dias, depois que o ataque com mísseis do Irã a forças lideradas pelos EUA no Iraque provocou temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio.

Os mercados globais recuavam depois que Teerã se vingou das forças lideradas pelos Estados Unidos pela morte de um de seus principais comandantes militares.

As tensões no Oriente Médio pesaram sobre os mercados acionários asiáticos, elevaram os preços do petróleo e provocaram fuga para ativos seguros como o iene japonês e o ouro.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve queda de 1,15%, enquanto o índice de Xangai perdeu 1,22%. Ambos registraram as maiores quedas desde 23 de dezembro.

As perdas apagaram uma pequena parte dos fortes ganhos que as ações da China tiveram desde dezembro, diante das expectativas de que um acordo comercial com os EUA seria assinado em breve.

Em Toquio, o índice Nikkei recuou 1,57%, a 23.204 pontos.

Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 0,83%, a 28.087 pontos.

Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,22%, a 3.066 pontos.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,15%, a 4.112 pontos.

Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,11%, a 2.151 pontos.

Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 0,53%, a 11.817 pontos.

Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,06%, a 3.245 pontos.

Em Sydney o índice S&P/ASX 200 recuou 0,13%, a 6.817 pontos.