Ásia: índices da China recuam com tensões sino-americanas
As ações da China terminaram em queda nesta sexta-feira depois que o governo dos Estados Unidos revelou um plano para proibir transações dos Estados Unidos com o aplicativo TikTok, da ByteDance, e o WeChat, de propriedade da Tencent, mas registraram ganhos semanais com dados comerciais positivos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,2%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1%.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na quinta-feira a proibição de transações norte-americanas com a chinesa ByteDance, proprietária do aplicativo de compartilhamento de vídeo TikTok, e com a Tencent, operadora do WeChat, a começar em 45 dias.
Para aumentar a pressão, funcionários do governo Trump também pediram que o presidente retire empresas chinesas da lista de firmas negociadas nas bolsas norte-americanas caso não atendam aos requisitos de auditoria dos EUA até janeiro de 2022.
Na semana, os principais índices ainda registraram ganhos, com os investidores comemorando mais sinais de recuperação econômica e o apoio contínuo da política monetária de Pequim.
O índice de Xangai saltou 1,3% na semana, enquanto o CSI300 teve alta de 0,3%.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,39%, a 22.329 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 1,60%, a 24.531 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,96%, a 3.354 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,15%, a 4.707 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 0,39%, a 2.351 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 0,66%, a 12.828 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,53%, a 2.545 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 recuou 0,62%, a 6.004 pontos.