Ásia: ações da China sobem após pior mês em quase 3 anos e Hong Kong fecha em alta de 1,06%
As ações chinesas registraram seu maior ganho percentual desde o final de maio nesta segunda-feira, com os investidores comprando empresas prejudicadas pela liquidação vista no mês passado, apesar das crescentes preocupações em torno do salto nos novos casos de coronavírus.
As ações de Hong Kong também subiram, com o índice Hang Seng fechando em alta de 1,06%, após atingir seu ponto mais baixo desde o início de novembro na semana passada. As ações chinesas listadas em Hong Kong avançaram 1,12%.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 2,55%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,97%. Foi a maior alta diária desde 25 de maio para ambos os índices.
Os ganhos vêm na esteira de uma queda de cerca de 5,5% para o CSI300 na semana passada, que ajudou o índice a apresentar sua maior perda mensal desde outubro de 2018, após a China anunciar uma série de medidas regulatórias destinadas aos setores de ensino particular, tecnologia e propriedade.
Os dois principais índices da China chegaram a cair cerca de 1% no início das negociações devido às crescentes preocupações sobre um aumento doméstico nas infecções pela variante Delta da Covid-19.
Na segunda-feira, o país asiático relatou 98 novos casos de coronavírus na China continental para o dia anterior, a maior alta diária desde 24 de janeiro.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,82%, a 27.781 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG subiu 1,06%, a 26.235 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC ganhou 1,97%, a 3.464 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 2,55%, a 4.933 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 0,65%, a 3.223 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 1,48%, a 17.503 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,18%, a 3.161 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 1,34%, a 7.491 pontos.