Ásia: ações da China fecham em baixa por tensões com o Ocidente
As ações da China fecharam em baixa na terça-feira, uma vez que as tensões entre Pequim e o Ocidente azedaram o sentimento do investidores após líderes do G7 criticarem o país asiático sobre uma série de assuntos, o que a China chamou de interferência em suas questões internas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,11%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,92%.
Os líderes do G7 criticaram no domingo a China por questões de direitos humanos na região fortemente muçulmana de Xinjian, pediram que Hong Kong mantenha um alto grau de autonomia e destacaram a importância da paz e estabilidade no Estreito de Taiwan –todas questões sensíveis para Pequim.
Líderes da Otan alertaram na segunda-feira que a China apresenta “desafios sistêmicos”, adotando uma postura contundente em relação a Pequim em comunicado no primeiro encontro do presidente dos EUA, Joe Biden, com a aliança.
Entre os setores de pior desempenho, o índice imobiliário do CSI300 e as indústrias de recursos básicos caíram 2,5% e 2,6%, respectivamente.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,96%, a 29.441 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 0,71%, a 28.638 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,92%, a 3.556 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,11%, a 5.166 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 0,20%, a 3.258 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,92%, a 17.371 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,69%, a 3.174 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 0,92%, a 7.379 pontos.