Ásia: ações chinesas sobem com esperanças de estímulos, mas coronavírus pesa
As ações da China subiram nesta segunda-feira, lideradas por empresas de infraestrutura, depois de os principais líderes do país prometerem priorizar a estabilidade econômica em 2022, alimentando esperanças de mais estímulos para ajudar uma economia em desaceleração.
Mas alguns segmentos, como turismo e transporte, caíram, devido ao temor de um novo surto de coronavírus no leste do país.
A China vai cortar impostos e taxas, antecipar investimento em infraestrutura e intensificar ajustes de política cíclica cruzada no próximo ano para manter o crescimento dentro de uma faixa razoável, disseram formuladores seniores de política econômica em um comunicado após a realização da Conferência de Trabalho Econômico Central anual de 8 a 10 de dezembro.
As ações de infraestrutura saltaram 2,5%, em apostas de políticas fiscais mais agressivas para acelerar a construção de estradas, ferrovias e centros de dados.
“Acreditamos que o governo em breve apresentará algumas novas cotas de títulos especiais do governo local”, escreveram economistas do ANZ.
Mas papéis do setor imobiliário na China caíram, pois os formuladores de política reiteraram que “a habitação é para viver, não para especular”.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,71%. aos 28.640,49 pontos.
Em Hong kong, o índice HANG SENG caiu 0,17%, a 23.954,58 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,40%, a 3.681,08 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,57%, a 5.083,80 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,28%, a 3.001,66 pontos.
Em Tawian, o índice TAIEX registrou baixa de 0,33%, a 17.767,60 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,50%, a 3.119,95 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 0,35%, a 7.379,30 pontos.