Ásia: Ações chinesas fecham em queda pressionadas por setores de saúde e consumo
As ações da China terminaram em queda nesta quarta-feira, com empresas de saúde em baixa devido a preocupações de que os Estados Unidos coloquem algumas empresas de biotecnologia em listas negras de investimento e exportação, enquanto casos de Covid-19 ressurgentes também pesaram no setor de consumo.
A produção das fábricas da China cresceu mais rapidamente do que o esperado em novembro, apoiada por uma produção mais forte de energia e uma moderação nos preços das matérias-primas, mas as vendas no varejo desaceleraram conforme novos surtos de Covid-19 atingiram a segunda maior economia do mundo.
O banco central da China injetou recursos no sistema financeiro por meio de empréstimos de médio prazo, mantendo a taxa de juros inalterada pelo vigésimo mês consecutivo.
Ações de empresas de produtos básicos ao consumidor perderam 1,5%, em meio a casos de Covid-19 ressurgentes e à política de tolerância zero da China que prejudicou o consumo doméstico.
O último surto interrompeu atividades em partes dos maiores centros de manufatura do país.
As companhias de saúde caíram 3,2%, com a empresa de biotecnologia BeiGene Ltd desabando 16,4% em sua estreia em Xangai.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei subiu 0,10%, aos 28.459,72 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,91%, a 23.420,76 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,38%, a 3.647,63 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,87%, a 5.005,90 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,05%, a 2.989,39 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,35%, a 17.660,10 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,20%, a 3.114,88 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,70%, a 7.327,10 pontos.