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Confira as melhores carteiras de hardware para armazenar suas criptomoedas

25 ago 2021, 9:04 - atualizado em 25 ago 2021, 9:13
Conforme hacks são algo que ocorrem cotidianamente, uma das melhores formas de garantir que suas criptomoedas estão seguras é armazenando suas chaves privadas off-line em uma carteira de hardware. Aqui, apresentaremos algumas das carteiras de hardware mais populares (Imagem: Unsplash/maxsaeling)

O bitcoin (BTC) e outras criptomoedas são informações registradas em um blockchain. Esses ativos podem ser acessados via chaves privadas e podem ser armazenados de diversas formas.

Uma opção é simplesmente mantê-las em uma carteira digital na corretora de criptomoedas onde você as adquiriu.

Isso é arriscado, pois corretoras cripto são alvo de hacks quase todos os dias e qualquer cripto em uma carteira quente” (ou “cold wallet”, que está conectada à internet) está vulnerável a roubos on-line.

Outra forma é armazená-lo em um aplicativo de carteira on-line, como Exodus. A terceira e mais segura forma de proteger suas cripto é por meio de uma carteira de hardware.

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O que é uma carteira de hardware para criptomoedas?

Uma carteira de hardware garante a segurança de seus bitcoins e outras criptomoedas off-line.

Essa modalidade é conhecida como “armazenamento frio” (ou “cold storage”), ou seja, a carteira não está conectada à internet. A carteira é um pequeno dispositivo digital, do tamanho de um chaveiro ou pen drive, usado para armazenar suas chaves privadas.

Suas chaves privadas permitem que você (e apenas você) acesse e controle seus bitcoins. Você também possui um endereço de carteira, que é onde você pode receber qualquer cripto enviada a você.

Assim como a forma que você envia seus bitcoins a outra pessoa, você os envia para o endereço de carteira pública dessa pessoa.

Geralmente, a tela em carteiras de hardware é bem pequena e o controle por seus usuários é um pouco restrito, então essas carteiras são usadas com softwares conectados à internet e aplicativos em celulares e computadores.

Porém, os aplicativos só facilitam o uso, então suas chaves privadas não estão expostas na internet quando a carteira de hardware é conectada.

Talvez o aspecto de segurança mais importante da carteira de hardware seja a “seed phrase” (ou “palavras-chave”) gerada. É uma série de palavras que a carteira cria durante sua fase inicial de configuração. Essas palavras devem ser armazenadas pelo usuário de forma manual, por escrito.

Não devem ser escritas em um documento no Google ou fotografadas. Diversas cópias devem ser mantidas e armazenadas longe da carteira de hardware.

Ter essas palavras-chave sugere que, se sua carteira de hardware for perdida, danificada ou roubada, você poderá comprar uma nova, inserir as palavras-chave durante a configuração e recuperar todas as suas criptomoedas.

As carteiras de hardware a seguir estão entre as mais populares e confiáveis do mercado hoje.

Trezor Model T

O Model T da Trezor possui uma tela touchscreen.

As carteiras de hardware da Trezor são criadas pelo Satoshi Labs, fundado em 2013 em Praga e fundamental ao desenvolvimento de protocolos de segurança para carteiras de hardware.

Carteiras de hardware são compatíveis com Windows versão 10, versão 10.11 do MacOS e Linux. Em celulares, apenas há compatibilidade para Android, e não iOS.

Moedas compatíveis

Model T é a carteira de hardware para criptomoedas mais avançada da empresa. Além do bitcoin, possui suporte para mais de 1,2 mil outras moedas.

Isso é importante, pois outros dispositivos podem limitar o número de moedas armazenadas — o que pode ser um problema se você é um investidor ativo com uma variedade de investimentos.

Ao abrir a embalagem do Model T, o foco na segurança da Trezor é evidente logo de início, pois sua caixa possui uma vedação antiviolação, assim como a porta USB da carteira.

Model T possui um pacote antiviolação.

Utilidade da carteira

A Trezor descreve o Model T mais como uma plataforma do que uma simples carteira. Funciona como uma carteira de hardware, um autenticador e um identificador digital.

Isso significa que você realiza operações de segurança, como a configuração das palavras-chave e a conexão com o próprio dispositivo — não precisa ter um computador ou um aplicativo conectado. Além disso, poderá ser a chave-mestra principal para todos os seus criptoativos.

A fim de incluir um recurso antiviolação para futura funcionalidade, o dispositivo possui entrada para um cartão MicroSD que você pode utilizar para criptografar seu código pessoal (PIN)

Trezor visa expandir a funcionalidade de criptografia do MicroSD. Embora um MicroSD ejetável pareça uma violação de segurança, o cartão não armazena as palavras-chaves nem as chaves privadas.

O Model T possui uma tela touchscreen de 240×240 pixels. Esse nível de usabilidade é importante, pois outras carteiras têm telas menores e pequenas interfaces com botões que dificultam seu uso.

O uso da tela da Trezor é intuitivo (como em um smartphone) e é uma interface conveniente para que você possa verificar e aprovar operações. Esse é outro recurso interessante do Model T.

Armazena suas senhas e as bloqueia individualmente ao usar suas chaves digitais. Só são liberadas uma de cada vez após você confirmar que quer acessar uma delas.

A Trezor garante que você pare, tome cuidado e confirme tudo para que saiba exatamente quais dados está liberando. Sempre confirma que você é a pessoa que está acessando a carteira via autenticação isolada na rede. Suas chaves não saem desse dispositivo, então estão protegidas de vulnerabilidades on-line.

Carteiras da Trezor exigem 12 palavras-chaves. Você pode recuperar sua carteira inteira com essas palavras se perder seu dispositivo.

Porém, é importante destacar que você precisaria comprar outra Trezor — você não pode, por exemplo, mudar para uma carteira Ledger e reiniciá-la com suas palavras-chave da Trezor.

É importante dizer que configurar qualquer carteira não é algo particularmente fácil. Se você já reconfigurou seu celular pela primeira vez, o processo é bem similar. Este vídeo explica o processo de configuração do Model T.

A equipe do Satoshi Labs sabe o que está fazendo. Você não terá problemas com o Model T, mas pagará um preço maior por ele.

Especificações técnicas

Tamanho: 66 mm x 39 mm x 10 mm
Peso: 22 gramas
Tela: Tela colorida e touchscreen de 240 x 240 pixels
Preço: € 159 + frete

Trezor One

O modelo Trezor One tem opções nas cores branca ou preta.

Também fabricada pelo Satoshi Labs, Trezor One é uma opção de carteira de hardware para criptomoedas mais acessível.

Moedas compatíveis

Assim como o Model T, Trezor One possui suporte a mais de mil criptoativos.

Porém, Trezor One não fornece suporte aos criptoativos mais populares, como XRP, monero (XMR), EOS, tezos (XTZ) e ativos de finanças descentralizadas (DeFi), como Yearn.Finance (YFI), SushiSwap (SUSHI) e Uniswap (UNI).

É possível conferir a lista completa de moedas compatíveis para os modelos One e Model T da Trezor. A Trezor afirma que continuará acrescentando moedas, mas é importante verificar se as moedas que você possui são compatíveis antes de comprar uma carteira da Trezor.

Utilidade da carteira

Esse dispositivo é bem menor do que o Model T e possui uma tela com diodos orgânicos emissores de luz (OLED) de 128 x 64 pixels, além de ser de plástico. O pequeno tamanho da tela e dois botões sugerem que sua usabilidade não é tão boa quanto a do Model T.

Assim como o Model T é protegido por PIN, Trezor One exige que você confirme cada transação. As chaves privadas são armazenadas em um local isolado e operadas de forma independente de seu computador, protegendo você de hackers.

Você pode usar um PIN e palavras-chaves no dispositivo para garantir que mais ninguém possa acessá-lo. Você irá confirmar qualquer transação que realizar no dispositivo, o que minimiza o risco de enviar criptomoedas ao endereço errado e garantir que você é a única pessoa que pode acessar a carteira.

Trezor One é alimentada por USB.

Assim como todas as carteiras de hardware, a configuração exige que você preste atenção no que está fazendo. Este vídeo fornece um bom panorama do processo.

Assim como todos os produtos da Trezor, você configura a carteira com 12 palavras-chave — e você teria de comprar outro produto da Trezor caso sua Trezor One seja danificada ou quebre e você precise configurar uma nova carteira.

Trezor One é um produto mais acessível e sua forma e funcionalidade refletem isso. Apresenta todos os aspectos básicos para as criptomoedas que fornece suporte.

Especificações técnicas

Tamanho: 60 mm x 30 mm x 6 mm
Peso: 12 gramas
Tela: Tela monocromática de 128 x 64 pixels
Preço: € 49 + frete

Ledger Nano X

A Nano X foi criada com foco na mobilidade.

A Nano X é a carteira mais avançada da Ledger. É maior, mais robusta e pode armazenar mais moedas do que Nano S, a opção mais barata, mas a principal diferença é sua funcionalidade Bluetooth.

Ledger apresenta Nano X como uma carteira que você pode carregar consigo e conectá-la à plataforma Ledger Live via Bluetooth em seu celular, caso você precise realizar transações quando estiver andando por aí.

Seus recursos podem ser atrativos para algumas pessoas. Porém, essa conectividade Bluetooth só funciona com celulares — você não pode conectar a Nano X a um computador via Bluetooth.

Dado o seu caso de uso móvel, Nano X possui uma bateria interna de 100 mAh de íons de lítio e pode ser carregada via USB.

Ledger afirma que a bateria possui uma vida útil de cinco anos. A Nano X pode ser conectada via Bluetooth, tanto em celulares com sistema iOS como em Android — e com computadores Windows, Mac e Linux via USB.

Moedas compatíveis

Além do bitcoin, a Nano X fornece suporte a mais de 1,5 mil criptomoedas, mas isso não significa que você conseguirá armazenar centenas de diferentes ativos nela, pois a Nano X só aceita entre 75 e 100 “aplicações” de uma vez.

Uma “aplicação” é como a Ledger se refere ao bitcoin, ether (ETH) ou quaisquer outras aplicações de criptomoedas que você carregar na carteira a fim de armazenar suas chaves privadas.

Utilidade da carteira

A carteira é uma combinação entre metal e plástico — a parte de metal atua como uma proteção/capa para a tela e o corpo da carteira quando não está sendo utilizada. Sua tela de 128 x 64 pixels é pequena e monocromática.

Usuários controlam a rolagem e a opção de seleção usando dois botões circulares dos lados direito e esquerdo da tela do dispositivo.

A Nano X e Nano S são gerenciadas pelo software Ledger Live.

Nano X é usada junto com o intuitivo software Ledger Live, mas a Ledger alerta que, no passado, golpistas criaram versões falsas desse software, e os divulgaram na loja Google Play. Softwares e sites falsos são uma epidemia em cripto, então sempre verifique se você está navegando em um site verdadeiro.

Nano X é fácil de configurar e, assim como outras carteiras, tem 24 palavras-chave, diferente das 12 da Trezor. Isso é importante para que você recupere seus criptoativos caso perca seu dispositivo.

Para configurá-la, conecte-a ao seu computador, entre no site da Ledger e instale Ledger Live. Em seguida, você pode ligar seu dispositivo. Este vídeo fornece um bom panorama sobre o processo de configuração.

A carteira Nano X possui uma classificação de segurança EAL 5+ pela Common Criteria e também é certificada pela agência francesa de cibersegurança ANSSI.

Se você possui mais de 20 moedas e a funcionalidade móvel de um smartphone é algo importante para você, então Nano X é uma boa escolha.

Porém, é uma das carteiras mais caras do mercado e a navegação pelo dispositivo não é tão fácil quanto o caro Model T da Trezor. Para usuários que só possuem poucos ativos e desejam conectar a carteira em seu computador, então Nano S pode ser uma opção melhor.

Especificações técnicas

Tamanho: 72 mm x 18,6 mm x 11,75 mm
Peso: 34 gramas
Tela: Tela monocromática de 128 x 64 pixels
Preço: US$ 119 + frete

Ledger Nano S

A Nano S é a opção de carteira de hardware de bitcoin mais acessível da Ledger. Lançada em 2016, Ledger vendeu mais de 1,5 milhão de unidades da Nano S até hoje.

De um ponto de vista de conectividade, a Nano S funciona em computadores Windows, Mac e Linux e com celulares com sistema Android via USB. Não existe conectividade Bluetooth integrada e a Nano S não se conecta a iPhones.

Moedas compatíveis

A carteira é uma boa opção para pessoas que acabaram de entrar para o mercado e não querem comprar dezenas de diferentes criptomoedas. O motivo é que a capacidade da Nano S é pequena — apenas 160 kbs.

Então, apesar de a carteira ser compatível com os principais ativos e mais de mil outras criptomoedas, só pode armazenar quatro “aplicações”.

Considerando que a aplicação Bitcoin ocupa 40 kb, você só conseguirá incluir outras três ou quatro moedas na Nano S antes de ela ficar cheia.

É por isso que é perfeita para iniciantes, mas não para pessoas que querem armazenar 20 ou mais moedas em um só dispositivo.

Conforme explicado acima, uma “aplicação” se refere a cada moeda que deve ser carregada em dispositivos da Ledger para o armazenamento de suas chaves privadas.

Utilidade da carteira

Assim como Nano X, Nano S vem com instruções iniciais e sua configuração é parecida com a de um novo celular, mas é preciso tomar cuidado.

Na verdade, diversos usuários não conseguiram concluir o processo de configuração com sucesso — e a seção de resenhas da Nano S é cheia de reclamações sobre esse processo. Este vídeo pode te guiar no processo.

A partir de uma perspectiva de usabilidade, a Nano S (assim como a Nano X) demora um tempo para se acostumar. Sua pequena tela monocromática de 128 x 32 pixels só apresenta informações limitadas.

Você controla a rolagem e a seleção de opções usando dois pequenos botões circulares dos lados direito e esquerdo da tela do dispositivo, com uma pressão simultânea de ambos sendo o equivalente a um “Enter” em um teclado.

Você deve prestar atenção quando usar a Nano S junto com o software Ledger Live, pois você estará olhando para seu dispositivo, depois para seu computador no Ledger Live etc.

Dado que ambos operam com 12 palavras-chave, você pode restaurar o back-up de sua Nano S em uma Nano X e vice-versa — lembrando, é claro, que a capacidade de moedas da Nano S é bem menor que a da Nano X.

De uma perspectiva de segurança, Nano S também é certificada pela ANSSI e possui uma classificação de segurança EAL5+.

A Nano S é pequena e um pouco complicada de usar mas, se você está armazenando três ou quatro ativos e só irá conectá-la ocasionalmente, então cumpre com os aspectos básicos e é precificada de acordo.

A expectativa é que a Ledger lance uma carteira de hardware de última geração em 2022.

Especificações técnicas

Tamanho: 52 mm x 17,4 mm x 9,1 mm
Peso: 16 gramas
Tela: Tela monocromática de 128 x 32 pixels
Preço: US$ 59 + frete

KeepKey

Lançada em 2015, KeepKey começou como uma carteira autônoma de hardware, mas foi adquirida, em agosto de 2017, pela corretora ShapeShift, com sede na Suíça.

ShapeShift continuou a fornecer suporte às operações da KeepKey via Google Chrome até junho de 2020 mas, agora, usuários devem se conectar à plataforma da ShapeShift para enviar, receber, negociar e assegurar seus ativos.

Para alguns, a conexão com a ShapeShift pode ser um argumento importante para a compra, pois significa que a carteira KeepKey basicamente vem como uma corretora integrada para a negociação de cripto para cripto.

KeepKey se integra à corretora ShapeShift.

Infelizmente, muitas resenhas antigas da KeepKey ainda mencionam sua integração prévia ao Google Chrome e muitas versões fraudulentas da antiga extensão do Chrome para a KeepKey ainda estão circulando por aí, criadas para roubar as chaves privadas das pessoas.

KeepKey é uma das maiores carteiras de hardware disponíveis.

Moedas compatíveis

A variedade das criptomoedas compatíveis com a KeepKey é pequena: bitcoin, ether, litecoin (LTC) e cerca de 40 outras moedas ERC-20.

Porém, é provável que isso mude, pois KeepKey está se integrando à biblioteca de código aberto da BlockNative, que permite que desenvolvedores blockchain facilmente conectem carteiras de hardware e software.

Isso significa que KeepKey pode ser facilmente integrada a diferentes projetos cripto, pois desenvolvedores não precisam utilizar uma linguagem de programação específica.

Utilidade da carteira

A KeepKey é uma das maiores e mais pesadas carteiras incluídas aqui. Então, se a portabilidade é importante para você, então isso pode ser um aspecto negativo.

Por outro lado, sua embalagem de metal e plástico parece resistente e possui uma tela bem grande, facilitando a digitação de palavras-chave e números de PIN.

Visualize todas as suas palavras-chave na grande tela de 256 x 64 pixels.

Não existe bateria interna e a carteira precisa ser conectada via USB para funcionar. KeepKey é compatível com os sistemas operacionais Windows, Mac, Android e Linux, mas não é compatível com iOS.

Sua segurança é boa, pois exige 12 palavras-chave de recuperação e acesso PIN, além de uma função aleatória de PIN, ou seja, o layout numérico fica diferente toda vez, sendo uma opção melhor do que o salvamento automático de chaves.

Transações devem ser aprovadas no dispositivo usando seu botão de confirmação (só possui um único botão, na parte superior do dispositivo).

A US$ 49, a KeepKey possui um preço similar ao da Ledger Nano S e da Trezor One. Assim como estes dois modelos, KeepKey é uma carteira hardware que cumpre com sua função se o usuário só possuir poucas moedas principais e não se preocupar com a mobilidade.

A KeepKey também se torna mais atrativa se a pessoa já for uma usuária na corretora ShapeShift.

Especificações técnicas

Tamanho: 35 mm x 90 mm x 10 mm
Peso: 55 gramas
Tela: Tela OLED de 256 x 64 pixels
Preço: US$ 49 + frete

Quais são os principais riscos de usar uma carteira de hardware?

As carteiras de hardware apresentadas aqui são as mais populares e confiáveis no mercado hoje em dia.

As próprias carteiras de hardware têm uma variedade de padrões de segurança, mas o fato é que ameaças de segurança continuam evoluindo e as carteiras devem evoluir para combatê-las.

Trezor é transparente em relação a isso, permitindo que usuários visualizem seu histórico de alertas de segurança e atualizações em seu site. Ledger também tem sido sincera sobre suas falhas de segurança após uma grande violação de dados em 2020.

Dito isso, se você seguir os procedimentos de segurança recomendados pelas empresas, é muito improvável que você tenha problemas. Em vez de falhas nas carteiras, o principal risco à segurança é, na verdade, um erro operacional.

Geralmente, o acesso a carteiras cripto de hardware é perdido por meio de ataques de phishing quando usuários pesquisam por “Trezor” ou “Ledger” para acessar as plataformas e entram em sites falsos (sempre salve os sites verdadeiros como “Favorito” em seu navegador) e ataques de engenharia social.

É importante lembrar que nenhuma empresa de carteira de hardware pedirá suas palavras-chave. Se alguém pedir, está tentando roubar suas criptomoedas.

O principal motivo para a perda de criptomoedas é a perda das palavras-chave. Se, por algum motivo, você não pode acessar sua carteira, você sempre pode comprar outra e configurá-la com suas palavras-chave antigas. Sem elas, seus ativos estarão perdidos para sempre.

Matéria originalmente publicada em 1º de maio de 2021 e atualizada em 25 de agosto de 2021 devido ao acréscimo de informações por nossos parceiros da Brave New Coin.