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As melhores ações para janeiro, nova usina da Raízen (RAIZ4) e alerta logístico; os destaques do Agro Times

12 jan 2025, 9:00 - atualizado em 10 jan 2025, 15:01
agro ações
Conheça as empresas do agro que mais devem se destacar em 2025, assim como as perspectiva para crédito e fundos; as mais lidas da semana. (iStock.com/lamyai)

A primeira semana cheia de 2025 contou com alguns assuntos relevantes dentro do universo do agro. A TerraMagna, uma das principais fintechs do agro da América Latina, acredita em uma retomada para o crédito, recorde nas operações de barter e uma boa perspectiva para os Fiagros. 

E o Itaú BBA elevou seu preço-alvo para 3tentos após um forte desempenho da ação em 2024 e um guidance animador para a companhia neste ano.

No Giro do Mercado, contamos destacamos algumas perspectivas para o setor em 2025, que conta com perspectivas mais animadoras na comparação com o ano passado.

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Os temas que mais se destacaram na última semana

5º lugar –BNDES aprova R$ 1 bilhão para Raízen (RAIZ4) produzir nova planta de E2G

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor total de R$ 1 bilhão para a Raízen (RAIZ4) construir uma Unidade de Etanol Celulósico de segunda geração, o E2G, em Andradina (SP), com capacidade instalada de produção de até 82 milhões de litros por ano.

Com recursos do Programas BNDES Mais Inovação (R$ 500 milhões) e do Fundo Clima (R$ 500 milhões), a planta será uma das seis previstas no país para atingir a viabilidade econômica do E2G até 2028.

4º lugar – JBS (JBSS3) lidera recomendações no agro para janeiro, mas outra ação chama atenção; veja as favoritas de 22 analistas

JBS (JBSS3), assim como acontece desde setembro, liderou as recomendações entre as ações de agronegócio para o mês de janeiro, segundo levantamento do Money Times com 22 instituições financeiras. A ação recebeu 13 indicações.

Em um ano, JBSS3 acumula alta de 51,34% (até 15h26 de terça-feira). O bom desempenho das ações em 2024 pode ser explicado por fortes spreads na maioria das unidades de negócios, demanda sólida e oferta restrita, principalmente para aves. O cenário foi similar para BRF (BRFS3).

Top 3 do agro

3º lugar – Novo sistema em pedágios pode gerar “colapso logístico” no transporte de commodities, alerta associação

Uma associação de transportadores de carga alertou sobre o risco de “colapso logístico” depois que a Agência Nacional Transportes Terrestres (ANTT) alterou as regras do sistema de pagamento para caminhões que transportam milhões de toneladas de commodities agrícolas e outras cargas, de acordo com um comunicado na quinta-feira (8).

A introdução de etiquetas eletrônicas como o único meio de pagamento aceito ocorre no momento em que o Brasil começa a colher uma enorme safra de soja de cerca de 170 milhões de toneladas, disse Carley Welter, diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores de Cargas do Brasil (ANATC).

2º lugar – JBSS3, BRFS3, BEEF3 e MRFG3: O melhor dos frigoríficos para ter na carteira em 2025

O ano de 2024 pode ser definido como o “ano dos frigoríficos“. Em um período que Ibovespa caiu 8,99% até o dia 23 de dezembro, as empresas, com exceção para Minerva Foods (BEEF3), tiveram um desempenho memorável.

O bom desempenho de BRF e JBS ao longo do ano pode ser explicado pelos fortes spreads na maioria das unidades de negócios, demanda sólida e oferta restrita, principalmente para aves. Para o JP Morganque elevou suas estimativas para as empresas pela 11.ª consecutiva, os ventos seguirão favoráveis para 2025. Vale lembrar que a Marfrig tem uma participação de 50,49% na BRF.

1º lugar – RAIZ4, CSAN3, JALL3 e SMTO3: O que esperar das usinas em 2025?

No acumulado de 2024, as usinas do setor sucroalcooleira tiveram um desempenho aquém do esperado no Ibovespa.

Para 2025, o BB Investimentos espera que os preços do açúcar sigam elevados no mercado global, com oferta mais restrita e forte consumo de emergentes, enquanto a demanda por etanol deve crescer.

Em seu relatório, a ação mais indicada para o setor no ano que vem é a São Martinho (SMTO3). “A empresa tem menor alavancagem, infraestrutura robusta e múltiplos descontados, sugerindo uma performance mais resiliente, ainda que este seja um setor particularmente sensível a altas taxas de juros”, diz.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.