As melhores ações para janeiro, nova usina da Raízen (RAIZ4) e alerta logístico; os destaques do Agro Times
A primeira semana cheia de 2025 contou com alguns assuntos relevantes dentro do universo do agro. A TerraMagna, uma das principais fintechs do agro da América Latina, acredita em uma retomada para o crédito, recorde nas operações de barter e uma boa perspectiva para os Fiagros.
E o Itaú BBA elevou seu preço-alvo para 3tentos após um forte desempenho da ação em 2024 e um guidance animador para a companhia neste ano.
No Giro do Mercado, contamos destacamos algumas perspectivas para o setor em 2025, que conta com perspectivas mais animadoras na comparação com o ano passado.
Os temas que mais se destacaram na última semana
5º lugar –BNDES aprova R$ 1 bilhão para Raízen (RAIZ4) produzir nova planta de E2G
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor total de R$ 1 bilhão para a Raízen (RAIZ4) construir uma Unidade de Etanol Celulósico de segunda geração, o E2G, em Andradina (SP), com capacidade instalada de produção de até 82 milhões de litros por ano.
Com recursos do Programas BNDES Mais Inovação (R$ 500 milhões) e do Fundo Clima (R$ 500 milhões), a planta será uma das seis previstas no país para atingir a viabilidade econômica do E2G até 2028.
A JBS (JBSS3), assim como acontece desde setembro, liderou as recomendações entre as ações de agronegócio para o mês de janeiro, segundo levantamento do Money Times com 22 instituições financeiras. A ação recebeu 13 indicações.
Em um ano, JBSS3 acumula alta de 51,34% (até 15h26 de terça-feira). O bom desempenho das ações em 2024 pode ser explicado por fortes spreads na maioria das unidades de negócios, demanda sólida e oferta restrita, principalmente para aves. O cenário foi similar para BRF (BRFS3).
Top 3 do agro
Uma associação de transportadores de carga alertou sobre o risco de “colapso logístico” depois que a Agência Nacional Transportes Terrestres (ANTT) alterou as regras do sistema de pagamento para caminhões que transportam milhões de toneladas de commodities agrícolas e outras cargas, de acordo com um comunicado na quinta-feira (8).
A introdução de etiquetas eletrônicas como o único meio de pagamento aceito ocorre no momento em que o Brasil começa a colher uma enorme safra de soja de cerca de 170 milhões de toneladas, disse Carley Welter, diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores de Cargas do Brasil (ANATC).
2º lugar – JBSS3, BRFS3, BEEF3 e MRFG3: O melhor dos frigoríficos para ter na carteira em 2025
O ano de 2024 pode ser definido como o “ano dos frigoríficos“. Em um período que Ibovespa caiu 8,99% até o dia 23 de dezembro, as empresas, com exceção para Minerva Foods (BEEF3), tiveram um desempenho memorável.
O bom desempenho de BRF e JBS ao longo do ano pode ser explicado pelos fortes spreads na maioria das unidades de negócios, demanda sólida e oferta restrita, principalmente para aves. Para o JP Morgan, que elevou suas estimativas para as empresas pela 11.ª consecutiva, os ventos seguirão favoráveis para 2025. Vale lembrar que a Marfrig tem uma participação de 50,49% na BRF.
1º lugar – RAIZ4, CSAN3, JALL3 e SMTO3: O que esperar das usinas em 2025?
No acumulado de 2024, as usinas do setor sucroalcooleira tiveram um desempenho aquém do esperado no Ibovespa.
Para 2025, o BB Investimentos espera que os preços do açúcar sigam elevados no mercado global, com oferta mais restrita e forte consumo de emergentes, enquanto a demanda por etanol deve crescer.
Em seu relatório, a ação mais indicada para o setor no ano que vem é a São Martinho (SMTO3). “A empresa tem menor alavancagem, infraestrutura robusta e múltiplos descontados, sugerindo uma performance mais resiliente, ainda que este seja um setor particularmente sensível a altas taxas de juros”, diz.