Coluna Giro do Mercado

As melhores ações e fundos imobiliários para fevereiro, segundo a Empiricus Research

03 fev 2024, 9:00 - atualizado em 02 fev 2024, 16:29
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Montagem Giro do Mercado

Não bastou a primeira Super Quarta do ano para movimentar o humor dos investidores. A semana também teve números de emprego, balanços corporativos e muitos dados econômicos ao redor do mundo.

Por aqui, sem surpresas vindas do Banco Central. A taxa Selic caiu 0,50 ponto percentual para 11,25% e o comunicado manteve o mesmo tom para “redução de mesma magnitude nas próximas reuniões”.

O susto veio com os números do mercado de trabalho, muito acima do esperado, nos Estados Unidos – e que acabou azedando o humor dos investidores. Isso depois de um Federal Reserve mais ‘duro’ sobre a previsão da queda da taxa de juros por lá.

Mas não se engane, o desempenho das bolsas norte-americanas continua praticamente inabalável com as bigtechs e seus resultados estrondosos. Diferentemente daqui, onde o fluxo estrangeiro ficou negativo em R$ 7,898 bilhões em janeiro.

Fique agora com os destaques da semana no Giro do Mercado.

Boa leitura e ótimo fim de semana.
Paula Comassetto
Giro do Mercado

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As 10 melhores ações para investir em fevereiro, segundo a Empiricus Research

O Ibovespa acabou começando o ano no negativo com uma queda de 4,8%. De acordo com Larissa Quaresma, o índice foi impactado pela pressão das commodities já que elas têm sofrido com uma percepção de demanda mais fraca, principalmente vinda da China.

Mas para fevereiro a analista acredita que o óleo continue representando um risco de reinflação, sustentando o barril do petróleo no valor que ele está hoje. “Nesse sentido, a gente ainda recomenda manter uma exposição ao petróleo.”

“O investidor não pode deixar de ter uma proteção contra o cenário de reinflação, que ainda é um risco real”, revela.

Outra recomendação de Quaresma para o mês é Arezzo (ARZZ3), que na sua visão deve se beneficiar da junção com o Grupo Soma.

“Os Birman, que são fundadores da Arezzo, têm um sonho de construir uma house of brands, uma LVMH brasileira, que é uma empresa francesa que se tornou o maior conglomerado de luxo do mundo”.

Do ponto de vista financeiro a operação também seria bastante favorável para a holding, segundo ela. “Haveria uma unificação de centros de distribuição, de fábricas e de canais de vendas para o cliente final”.

Clique aqui e confira as outras recomendações da analista para fevereiro.

As melhores e piores ações de janeiro

Na contramão do Ibovespa e das demais commodities, cujos preços foram impactados pelos conflitos geopolíticos atuais, o petróleo foi destaque positivo no período, com as ações da Petrobras subindo 8% no mês.

Para João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, a estatal brasileira é o “play safe” dos investidores e a salvaguarda para o ano.

“A Petrobras tem entregue bons resultados, excelente retorno aos acionistas via proventos. Vai ter que fazer isso esse ano. […] e diante do que ela vai distribuir de dividendos esse ano, o preço da ação está desajustado.”

Outro destaque positivo do setor foi a 3R Petroleum. Isso porque uma possível fusão entre a 3R e a PetroRecôncavo, recentemente anunciada, representaria um grande “ganha-ganha” para as duas companhias, segundo a analista Larissa Quaresma. Juntas, elas formariam a segunda maior companhia do setor no Brasil.

“A nosso ver, [a transação] faz muito sentido. Primeiro, porque achamos que o valor dos ativos da 3R não estão devidamente precificados em Bolsa atualmente, então, mesmo a PetroReconcavo pagando um prêmio substancial sobre esses ativos de 3R, ainda está pagando barato”, diz Quaresma.

Clique aqui e confira a lista e a análise completa das melhores e piores ações de janeiro.

Analista revela os melhores fundos imobiliários para investir em fevereiro

O Ifix, índice que mede o desempenho dos principais fundos imobiliários do país, teve um desempenho divergente do Ibovespa em janeiro, marcando alta de 0,67%.

Para Caio Araujo, existem dois pontos principais para essa divergência de performance: o primeiro é o perfil híbrido dos fundos imobiliários, e o segundo é a presença dos estrangeiros no mercado de ações.

O analista explica que o aquecimento do setor imobiliário começa a aquecer outros segmentos. Neste sentido, um dos mais beneficiados seria o de escritórios. “Partindo desse princípio da retomada do mercado de escritórios, a gente recomenda Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11)”.

Veja porque Rio Bravo Renda Corporativa é o “top pick” e acesse outra recomendação para o mês.

Magazine Luiza (MGLU3) anuncia aumento de capital privado: notícia é positiva para a ação?

O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou um aumento de capital privado de R$ 1,25 bilhão no último domingo (28). A família Trajano será responsável por colocar R$ 1 bilhão e o BTG Pactual se comprometeu com os R$ 250 milhões restantes. O banco terá como garantia as ações da família e a operação terá vencimento em dois anos e meio.

Segundo Fernando Ferrer, essa injeção de capital é muito importante para melhorar a estrutura financeira do Magazine Luiza. O balanço da varejista vem sofrendo nos últimos trimestres com o endividamento, intensificado principalmente pela elevação da taxa básica de juros ao longo de 2022 e 2023.

Por outro lado, o analista ressalta o momento desafiador do mercado de e-commerce, devido às margens baixas e à necessidade de investimentos altos.

“No setor, preferimos Mercado Livre e Amazon, que estão com muito apetite. Só o Mercado Livre ganhou 20% de participação de mercado em três anos”.

Clique aqui e assista à entrevista completa.

Este foi o Giro da Semana.
Um abraço e até semana que vem.

Jornalista e Apresentadora do Giro do Mercado
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero também é pós-graduada em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Com larga experiência em comunicação e produção de conteúdo, atuou como repórter, produtora e apresentadora, tendo trabalhado para TV Gazeta e RedeTV. Grande curiosa do mercado financeiro, aprende cada dia mais sobre o mundo dos investimentos. Preza pela imparcialidade, tentando sempre passar uma mensagem clara e objetiva. Profissional ágil, criativa e hands-on, com liderança forte no trabalho em equipe e guiada por grandes desafios.
paula.comassetto@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero também é pós-graduada em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Com larga experiência em comunicação e produção de conteúdo, atuou como repórter, produtora e apresentadora, tendo trabalhado para TV Gazeta e RedeTV. Grande curiosa do mercado financeiro, aprende cada dia mais sobre o mundo dos investimentos. Preza pela imparcialidade, tentando sempre passar uma mensagem clara e objetiva. Profissional ágil, criativa e hands-on, com liderança forte no trabalho em equipe e guiada por grandes desafios.