As melhores ações do setor de construção para lucrar em um 2022 difícil

O ano de 2022 será desafiador para as construtoras brasileiras, avaliam Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, analistas do Santander.

O cenário difícil para a construção civil é explicado pelo menor poder de compra e confiança do consumidor, além da alta concentração de lançamentos na cidade de São Paulo, que cria um risco de superoferta habitacional em alguns bairros.

Os preços e as taxas de financiamento imobiliário mais altos, aliados ao endividamento do consumidor em máximas históricas, também são fontes recorrentes de preocupação para os analistas.

Eles afirmam ainda que os preços elevados das commodities e o maior nível de utilização da capacidade de trabalho continuam pressionando as margens brutas do setor.

Entretanto, alguns papéis devem se destacar de maneira positiva.

Quais as melhores ações do setor para 2022?

O Santander ressalta que continua preferindo empresas de baixa renda às empresas de alta renda do setor, considerando uma demanda sólida e reprimida e potenciais maiores subsídios do Casa Verde e Amarela (CVA).

Para o banco, as melhores ações do setor para lucrar em um ano difícil são a top pick MRV (MRVE3), seguida pela Direcional (DIRR3) e Cyrela (CYRE3), com preços-alvo de, respectivamente, R$ 19, R$ 18 e R$ 21.

Leia também

Mercados

Ibovespa (IBOV) abre último pregão da semana nos 127 mil pontos; 5 coisas para saber ao investir hoje (22)

Mercados

Petrobras (PETR4): ADRs da estatal sobem em Nova York com dividendos de R$ 20 bilhões

A estimativa da Ágora Investimentos é de que os resultados referentes ao quarto trimestre de 2021 da MRV e da Direcional serão os principais destaques positivos do setor.

Mesmo assim, os analistas da corretora mantêm recomendação de compra para Even (EVEN3), Eztec (EZTC3), Tenda (TEND3) e JHSF (JHSF3). Já a indicação para as ações da Tecnisa (TCSA3) é de manutenção.

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.