As ações “renda fixa” do Ibovespa: Veja os 5 papéis menos voláteis da Bolsa
Investir em ações exige ter sangue frio para não cair na bobeira de comprar na alta e vender na queda. E, nos últimos meses, a Bolsa está com nível de volatilidade bem elevado.
Coranavírus, guerra na Ucrânia, juros e inflação transformaram o Ibovespa em uma montanha-russa.
Para o Safra, essa volatilidade deverá se estender pelo segundo trimestre por conta das eleições, “mas não necessariamente será um ano ruim para bolsa, uma vez que muita coisa já está no preço dos ativos com o Ibovespa negociando a 6,9x o lucro”.
Segundo o Itaú, nesses momentos, o ideal é não “pegar a faca caindo, bancar o herói e sair comprando tudo”. “É preciso ter muito cuidado. Mas, para longo prazo, a bolsa está atrativa”, completa.
O banco lembra que volatilidade não combina com boa performance, pelo menos do curto prazo.
“Se a bolsa americana está apresentando esse nível de volatilidade e incerteza, imagine a bolsa brasileira, sendo historicamente mais volátil”, completa.
Porém, existem companhias “descoladas” dessa realidade. São papéis ligados a setores sólidos ou que possuem contratos garantidos, como no caso das elétricas, e que podem servir de proteção contra as “intempéries” do mercado.
Não à toa, as três menos voláteis são elétricas: Engie Brasil, Taesa e Energias do Brasil. Além disso, essas empresas são conhecidas pelos são bons dividendos.
A Economática/TC realizou levantamento para determinar as ações menos voláteis. Os cálculos foram feitos entre os dias 17 de maio de 2021 e 17 de maio de 2022.
Veja a seguir:
Empresa | Ticker | Composição no Ibovespa (%) | Volatilidade |
---|---|---|---|
Engie Brasil | EGIE3 | 0,543 | 16,88000103 |
Taesa | TAEE11 | 0,439 | 18,13719404 |
Energias BR | ENBR3 | 0,248 | 20,19297021 |
Vivo | VIVT3 | 1,019 | 21,25921841 |
Itausa | ITSA4 | 2,177 | 23,67351788 |
Barato, mas não sem sofrimento
Ainda segundo o Safra, as ações de empresas brasileiras são atualmente negociadas a preços atrativos.
A instituição vê o Ibovespa negociando a um P/L (preço sobre lucro) para 2023 de 6,9 vezes, bem abaixo da média histórica de cinco anos, de 11,15 vezes.
Porém, o banco cortou o preço-alvo projetado para o Ibovespa ao fim de 2022 diante da perspectiva de um cenário econômico local mais desafiador (juros mais altos e crescimento de apenas 0,8% do PIB).Atualmente, o banco estima que o principal índice da Bolsa brasileira encerrará o ano em 133 mil pontos, ante projeção de 144 mil pontos.
Com Diana Cheng
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