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As ações que ganham com a vitória de Lula, segundo 3 corretoras

27 out 2022, 15:56 - atualizado em 27 out 2022, 15:59
Lula
Guide incluiu Ambev (ABEV3), Assaí (ASAI3), Randon (RAPT4) e Marcopolo (POMO4) na “cesta Lula”. (Imagem: You Tube/ Flow)

As ações expostas a possíveis programas setoriais compõem a maior da “cesta” que ganharia com uma eventual vitória do ex-presidente Lula (PT) no próximo domingo (30).

Analistas lembram de propostas como aumento real do salário-mínimo, maior distribuição do Bolsa Família, retomada do Fies e Minha Casa, Minha Vida, além de programas de crédito.

Lula segue à frente de o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa nacional, mas com margem apertada, de acordo com as pesquisas de intenção de voto mais importantes.

Segundo a Órama, em um cenário com Lula de volta à presidência da República, o varejo sairia beneficiado. A Via (VIIA3), disse a corretora, seria um “excelente veículo” para aproveitar o momento.

A corretora afirmou que um novo governo petista poderia impulsionar as vendas de empresas do varejo discricionário, incluindo aquelas expostas a itens de linha branca e eletrodomésticos.

O setor como um todo, acrescenta, está “bastante descontado”.

Minha Casa Minha Vida

A Órama destaca que o Minha Casa Minha Vida facilitou o crédito para aquisição de imóveis de preço mais baixo.

Dentre as construtoras com maior exposição ao segmento de baixa renda, a corretora destaca a Direcional (DIRR3) por “ter um corpo executivo competente e operar a um múltiplo relativamente descontado”.

No setor, a MRV é citada por Genial e Guide em uma “cesta Lula”. A Guide também incluiu Direcional entre os papéis com boas perspectivas. Em educação, as duas corretoras falam em Yduqs (YDUQ3), mas a Guide também lembrou da Ser Educacional (SEER3).

Mais 6 ações

Guide incluiu Ambev (ABEV3), Assaí (ASAI3), Randon (RAPT4) e Marcopolo (POMO4) na “cesta Lula”. A Genial citou PRIO (PRIO3), Bradesco (BBDC4) e Eletrobras (ELET3).

A petroleira, destacou a corretora, tem exposição a um modelo de negócio em que o preço da commodity não é diretamente afetado pelas condições macroeconômicas locais.

Como a empresa é exportadora, uma eventual desvalorização do real em relação ao dólar tenderia a beneficiar o negócio com as suas receitas dolarizadas, disse a Genial.

Ao falar do Bradesco, a corretora destacou que possíveis programas de transferência de renda poderiam melhorar o consumo, destravaria maior oferta de crédito e aumentaria a capacidade de pagamento das famílias da base da pirâmide, beneficiando as receitas de juros e inadimplência.

O banco tem a maior seguradora do país e uma carteira de crédito mais concentrada em pessoa física (PF), afirmou a corretora.

A Genial disse que escolhe a Eletrobras para o cenário devido à natureza defensiva do seu negócio — energia elétrica, com exposição aos segmentos de geração e transmissão.

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