As ações favoritas do Santander para 2025 e os reflexos de um dólar caro; os destaques do Agro Times
A terceira semana de dezembro contou com alguns assuntos de destaque dentro do universo do agro. Entre eles, o retorno dos Fiagros em 2024, um ano marcado por desafios dentro do setor.
Fora isso, te contamos o que mexeu com os preços do trigo neste ano e como o preço do café deve pesar ainda mais no bolso do consumidor no próximo, em meio a novos recordes de preço para o grão.
E a AgroGalaxy (AGXY3), que está em recuperação judicial, adiou mais uma vez a divulgação dos seus resultados referentes ao 3T24.
Os temas que mais se destacaram na última semana
5º lugar – BRF (BRFS3): Veja a opinião de 5 analistas sobre nova aquisição de R$312 milhões; é hora de comprar?
A BRF (BRFS3) anunciou na última terça-feira (17), após o fechamento do mercado, a aquisição de 50% de participação na Gelprime, empresa que produz, comercializa e distribui gelatina e colágeno através do processamento de matéria-prima de origem animal.
A transação girou em torno de R$ 312 milhões e representa uma aposta mais forte na diversificação de portfólio da empresa.
4º lugar – Automob (AMOB3) enxerga oportunidade em meio ao momento desfavorável do agro
A Automob (AMOB3) vê o momento de fragilidade do setor agrícola como uma oportunidade para crescimento e consolidação, disse Antônio Barreto, CEO da companhia no Giro do Mercado desta quarta-feira (18).
O ano de 2024 do agronegócio ficou marcado por margens comprimidas para commodities agrícolas, o que afetou a rentabilidade dos produtores rurais e de empresas. Também foi visto um aumento dos pedidos de recuperação judicial no setor, incluindo o da AgroGalaxy, considerado como um dos mais notórios do ano no setor.
Top 3 do agro
3º lugar – Santander rebaixa Raízen (RAIZ4) e Marfrig (MRFG3); banco escolhe duas top picks para 2025
O Santander divulgou seu relatório de projeções para o setor do agronegócio, alimentos e bebidas para 2025.
Entre os destaques, o banco reforçou JBS (JBSS3) e SLC Agrícola (SLCE3) como suas top picks (ações favoritas) para o próximo ano, além de rebaixar as recomendações para Raízen (RAIZ4), Marfrig (MRFG3) e Camil (CAML3).
Os frigoríficos, liderados por Marfrig (MRFG3), foram o grande destaque do agronegócio em novembro, segundo o BB Investimentos. No mês, o índice da bolsa brasileira recuou 3,1%.
Assim como acontece em dezembro, a desvalorização do real favoreceu o desempenho das empresas exportadoras do agronegócio no mês passado.
A casa mantém recomendação de compra para as ações da JBS (JBSS3), Ambev (ABEV3), BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e SLC Agrícola (SLCE3).
1º lugar – Os impactos de Selic a 14,25% e dólar a R$ 6,20 no agronegócio; tendência é de aumento de RJs
O dólar na faixa dos R$ 6,20, em meio a uma Selic a 14,25%, pode ter efeitos distintos para o agronegócio, de acordo o professor e pesquisador especializado em agronegócio no Centro de Agronegócio Global do Insper, Leandro Gilio.
Para os exportadores, o avanço da moeda eleva a competitividade dos produtos no mercado global a curto prazo. Por outro lado, o dólar mais forte afeta o acesso ao crédito para custeio e investimentos na produção.
“Em geral, mais de 80% dos insumos usados no Brasil são importados. Isso acaba prejudicando a relação de troca do setor”.