Comprar ou vender?

As 8 ações preferidas no Brasil pelo time global do Santander

13 set 2018, 16:49 - atualizado em 13 set 2018, 16:49

Santander

O time de estratégia institucional global do Santander atualizou nesta quinta-feira (13) o cenário para a Bolsa brasileira. Os analistas mantiveram a alocação do Brasil neutra em um contexto para América Latina e projetaram um preço justo para o Ibovespa de 78 mil pontos para o final de 2018, o que representa um aumento de 4,5% na comparação com hoje.

O banco entende que a avaliação da bolsa está ficando atrativa ao negociar em 10 vezes o preço sobre o lucro (P/L). Apesar disso, destacam três pontos que deterioraram recentemente:

1 –  o consenso dos analistas para o lucro das empresas está caindo e, no último mês, recuou em 2%.

2 – a realocação de ativos doméstico, que está atrasada com os Fundos de Pensão investindo mais do lado da renda fixa.

3 – O terceiro é o pilar das reformas, que está atrasada com a Reforma da Previdência pulando para o ano que vem.

Apostas

O Santander lista como preferidas as ações da CVC (CVCB3), Energisa (ENG11), Itaú (ITUB4), Iochpe-Maxion (MYPK3) e a Rumo (RAIL3), esta última uma novidade. Os analistas veem a operadora de trens com a ação negociando com uma taxa de retorno atrativa de em torno de 10,5% em termos reais, além de oferecer um bom crescimento de médio prazo e ser menos correlacionada com a economia doméstica.

Além disso, adicionaram três ações ao portfólio: Pão de Açúcar (PCAR4), Vivo (VIVT4) – que tem um potencial de dividendos superior a 10% neste ano, e a Ultrapar (UGPA3), que está com 20% de desconto para a avaliação histórica e oferecendo 15% de lucro médio nos próximos três anos.

Saíram do portfólio a Mahle Metal Leve (LEVE3), após uma forte alta das ações do setor industrial, do Carrefour (CRFB3) substituídas pelo Pão de Açúcar, e a BR Distribuidora (BRDT3) que deixou a lista para abrir espaço para a Ultrapar.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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