As 6 ações preferidas do Morgan Stanley em nova aposta no Brasil
A equipe de análise do Morgan Stanley elevou a recomendação para as ações brasileiras de equal-weight (alocação em linha com a média do mercado), o mesmo que manutenção, para overweight (acima da média), o que é análogo à compra.
O relatório publicado nesta sexta-feira (26) argumenta que a principal razão por trás da atualização é o potencial de uma narrativa de investimento positiva nos próximos 5 a 6 meses, algo que atualmente faltam a outros mercados BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
“A história é simples; um Presidente recém-eleito com capital político e vontade de fazer uma consolidação fiscal e reformas estruturais que poderiam ter um impacto positivo sobre o crescimento econômico”, destacam. O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, é visto pelo mercado como favorável às reformas. As últimas pesquisas eleitorais dão grande favoritismo para ele na disputa com Fernando Haddad (PT) no domingo.
O banco explica que pode estar errado em sua avaliação caso o novo governo não consiga cumprir a consolidação fiscal e as reformas estruturais. Assim, a curva de rendimentos se ampliaria, o crescimento econômico continuaria abaixo da média e os investidores se preocupariam com um cenário de dominância fiscal.
Como investir?
O Morgan Stanley acredita que faz sentido para os investidores girar gradualmente de estatais para ações orientadas ao crescimento.
“Nosso argumento é que, se estivermos certos sobre a tese de nosso país, o crescimento econômico deve se fortalecer ao longo de 2019. Se estivermos errados sobre a tese de nosso país, preferiríamos estar em ações cíclicos nacionais de alta qualidade do que em empresas estatais”, concluem.
A lista de ações favoritas inclui Petrobras (PETR4), Cemig (CMIG4), BR Distribuidora (BRDT3), Usiminas (USIM5), CVC Brasil (CVCB3) e Ecorodovias (ECOR3).