Internacional

As 5 principais notícias do mercado internacional; Petróleo e resultados em foco

23 abr 2019, 8:36 - atualizado em 23 abr 2019, 8:47
A Casa Branca confirmou que não estenderá a concessão de isenção para alguns países

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 23 de abril, sobre os mercados financeiros:

1. Petróleo na máxima de 2019 depois dos EUA não renovarem isenções para sanções ao Irã

O petróleo era negociado em alta nesta terça-feira, atingindo o maior valor em seis meses depois que a Casa Branca confirmou que não estenderá a concessão de isenção para alguns países o que, anteriormente, ainda compram petróleo bruto iraniano.

Confira as principais notícias dos jornais desta terça-feira

“Nós não vamos mais conceder isenções”, Disse na segunda-feira, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, o que abre caminho para que Washington comece a impor penalidades econômicas contra empresas ou instituições financeiras que compram petróleo iraniano quando as renúncias atuais expirarem em 2 de maio.

A maioria dos analistas espera que a medida aperte ainda mais a oferta, empurrando os preços para cima, embora Pompeo tenha insistido que os EUA esteve em “discussões constantes com aliados e parceiros” para encontrar uma fonte alternativa de petróleo.

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Ellen Wald, pesquisadora sênior não-residente do Centro Global de Energia do Atlantic Council, disse que os Estados Unidos “parecem esperar” que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos substituam o petróleo iraniano, mas acrescentou que “isso não é necessariamente a maneira que a Arábia Saudita vê “.

Às 6h09, os contratos futuros do petróleo ganhavam 50 centavos, ou 0,8%, para US$ 66,05 – com um pico intradiário de US$ 66,19, o maior nível desde 31 de outubro – enquanto petróleo Brent subia 46 centavos, ou 0,6%, para US$ 74,50, recuando de sua alta intradiária de US$ 74,69, em preços não vistos desde 1º de novembro.

2. A temporada de balanço avança com o Twitter em foco

A avalanche de resultados começa de verdade nesta terça-feira, com o Twitter e uma série de empresas blue-chip informando balanços ao longo do dia.

O Twitter (NYSE:TWTR) divulga seus resultados antes da abertura do pregão, com os analistas prevendo um lucro de 15 centavos por ação sobre receita de cerca de US$ 774 milhões, de acordo com as previsões compiladas pelo Investing.com.

As empresas componentes do Dow também estarão com tudo, com relatórios da Coca-Cola (NYSE:KO), Procter & Gamble (NYSE:PG), United Technologies (NYSE:UTX) e Verizon (NYSE:VZ) juntamente com outras grandes empresas como aLockheed Martin (NYSE:LMT), Texas Instruments (NASDAQ:TXN) e eBay (NASDAQ:EBAY).

Com 86 das empresas do S&P 500 já tendo divulgado resultados, 77% superaram as estimativas de lucro com crescimento de 5,3%, de acordo com The Earnings Scout. No entanto, os ganhos para todo o grupo devem registrar seu primeiro declínio desde 2016.

“O que podemos inferir dos primeiros resultados do 1º trimestre de 2019 é que o SPY do 2T19 (NYSE:SPY) 500 estimativas de crescimento do LPA poderiam estar indo abaixo de zero dentro de duas a três semanas”, alerta o The Earnings Scout.

3. Mercado futuro dos EUA estável antes das divulgações de resultados

O mercado futuro dos EUA, apontava para uma abertura sem força, já que o modo “esperar para ver” assumiu o controle dos mercados antes dos principais relatórios de lucros e dos dados sobre o produto interno bruto dos EUA que será publicado na sexta-feira.

O volume negociado na segunda-feira – que foi o menor até agora em 2019 – também foi atenuado pelo fato de que alguns investidores ainda estarem de férias depois que do feriado de sexta-feira no mercado americano e porque os mercados também ficaram fechados em partes da Europa e Ásia na segunda-feira.

Às 6h15, o blue chip futuros do Dow caía 12 pontos, ou 0,05%, os futuros do S&P 500 recuavam 2 pontos, ou 0,07%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 5 pontos ou 0,06%.

4. Dados do mercado imobiliário em foco em dia de calendário econômico leve

No calendário econômico, a atenção se voltará para o estado do mercado imobiliário americano.

Depois de uma queda pior do que a esperada nas vendas de imóveis usados relatada no dia anterior, o Departamento de Comércio apresentará um relatório de vendas de imóveis novos em março, às 10h00. As expectativas são de que as vendas de novas casas tenham caído 3% no mês passado para uma taxa anual de 647.000, compensando uma parte da subida observada em fevereiro.

Também em pauta, o governo divulgará seu índice de preços de imóveis para fevereiro às 10h00, com economistas prevendo um aumento mês a mês de 0,6%, correspondendo ao aumento observado no mês anterior.

Membro do BCE disse que não viu razão para criar uma taxa de depósitos escalonada que isenta os bancos de parte de uma taxa do BCE(Wikimedia Commons)

5. Bancos europeus recuam enquanto membros do BCE diminuem as esperanças de mais ajuda

Ações bancárias europeias – como as dos alemães Deutsche Bank (DE:DBKGn) e Commerzbank (DE:CBKG), dos franceses Societe Generale (PA:SOGN) e BNP Paribas (PA:BNPP), dos espanhóis BBVA (MC:BBVA) e Santander (MC:SAN) e do italiano UniCredit (MI:CRDI) – todas registraram um declínio acentuado de mais de 1% na segunda-feira, uma vez que um diretor do Banco Central Europeu (BCE) diminuiu as expectativas de mais ajuda para o setor financeiro.

O membro do conselho do BCE, Benoit Coeure, disse que não viu razão para criar uma taxa de depósitos escalonada que isenta os bancos de parte de uma taxa do BCE sobre seu dinheiro ocioso. A taxa de juros de depósito facility é atualmente de 0,4% negativo.

Na entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, Coeure também sugeriu que a próxima rodada de empréstimos de baixo custo e de vários anos para os bancos não deveria ser tão generosa quanto na edição anterior.

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