Internacional

As 5 principais notícias do mercado internacional nesta terça-feira

17 set 2019, 9:03 - atualizado em 17 set 2019, 9:03
Aramco
Mercados globais em cautela acompanham desdobramentos e impactos dos ataques a refinarias sauditas (Imagem: Reuters/Stringer)

Por Investing.com

A Arábia Saudita atualiza o mundo sobre as perspectivas de restauração do suprimento perdido de petróleo após ataques às refinarias da Saudi Aramco no sábado, enquanto o Federal Reserve inicia uma reunião de política monetária de dois dias que ainda deve determinar o que seria o segundo corte de – apenas – 25 pontos base na faixa alvo para os fundos do Fed este ano.

E há notícias mistas na frente de IPOs. Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros nesta terça-feira, 17 de setembro.

1. O mundo aguarda pela Arábia Saudita

A Arábia Saudita deve atualizar o mundo sobre quanto tempo levará para restaurar a produção e as exportações de petróleo aos níveis normais após os ataques às principais infraestruturas de energia do país no fim de semana.

A companhia nacional de petróleo Saudi Aramco deve realizar uma conferência de imprensa às 14h15, de acordo com relatos de agências internacionais.

Os preços do petróleo se estabilizaram durante a noite, à medida que o mundo digere a ambiguidade na declaração de segunda-feira pelas autoridades sauditas que pararam de concordar explicitamente com os EUA em culpar o Irã diretamente pelo ataque. A falta de uma linha comum torna menos provável uma resposta armada imediata, dizem os analistas.

Às 8h10 (horário de Brasília), o contrato de referência dos contratos futuros de petróleo bruto WTI estava em US$ 61,55 por barril, queda de 1,79% em relação ao final da segunda-feira, enquanto o índice internacional Brent caía 1,68%, a US$ 67,86 por barril.

2. Reunião do Fed começa em meio a expectativas reduzidas de corte nas taxas

A reunião de política monetária de dois dias do Fed se inicia tendo como pano de fundo as expectativas de um corte na taxa de juros.

Uma redução de 25 pontos-base no intervalo da meta para os fundos do Fed parecia uma certeza até a semana passada, quando as nuvens comerciais começaram a se dissipar e os dados econômicos mostraram que o consumidor americano ainda estava vivo e esperneando.

O aumento nos preços do petróleo turvou ainda mais as águas, na medida em que criará alguma pressão inflacionária de curto prazo (e apoiará a atividade econômica do Texas a Dakota do Norte através da indústria de petróleo e gás).

De acordo com a ferramenta de monitoramento de taxas do Fed do Investing.com, menos de dois terços do mercado apostam em corte quando a reunião terminar na quarta-feira.

Os dados divulgados ainda nesta terça-feira sobre a produção industrial e de manufatura e os preços dos imóveis chegarão a tempo de ter alguma influência sobre o pensamento do Fed.

3. Ações devem abrir em baixa; Mercado de olho nos ganhos da Fedex

Wall Street ainda está em risco devido ao aumento dos preços do petróleo e às preocupações geopolíticas associadas. No entanto, os principais índices de ações estão indicadas para abrir modestamente em baixa.

Às 08h22, o futuros do Dow Jones caía 52,5 pontos ou 0,2%, enquanto o contrato futuro do S&P 500 e o contrato futuros do Nasdaq 100 caíam, respectivamente, 0,14% e 0,18%.

Após o sino na terça-feira, haverá ganhos da Adobe, a recém-listada fornecedora de alimentos para animais de estimação Chewy e, principalmente, da Fedex, que está mais exposta diretamente do que a maioria aos desenvolvimentos mais recentes nos preços do petróleo.

Controladora da We Work teria arquivado IPO sob pressão do Softbank (Imagem: Adam Glanzman/Bloomberg)

4. IPO da WeWork adiado

A empresa controladora da WeWork teria arquivado sua oferta pública inicial sob pressão do seu maior acionista, o Softbank.

O Softbank corre o risco de cristalizar uma perda substancial se e quando a The We Company chegar ao mercado, tendo concordado em investir mais de US$ 10 bilhões na empresa até agora, a maior parte em uma avaliação muito mais alta do que agora parece viável nos mercados públicos.

A Bloomberg informou que a avaliação prevista pode chegar a US$ 15 bilhões quando o negócio finalmente acontecer – o que ainda pode acontecer no próximo mês.

A Anheuser Busch Inbev divulgou mais notícias otimistas sobre a abertura de capital, que vão relançar com o IPO de seus negócios asiáticos – uma ação que ajudará a reduzir uma das maiores cargas de dívida corporativa do mundo. O The Wall Street Journal informou que a empresa agora busca angariar US$ 4,84 bilhões por meio de um acordo que valorizaria os negócios asiáticos em até US$ 50,7 bilhões.

5. Apple lança recurso contra a taxa da UE

As tentativas da Apple de derrubar a maior taxa da história da Europa chegaram ao Supremo Tribunal da UE na terça-feira.

Uma decisão final sobre a apelação da Apple no Tribunal de Justiça Europeu não é esperada antes de alguns meses, mas valerá a pena esperar, na medida em que definirá o tom para as relações entre a UE e as gigantes da tecnologia dos EUA nos próximos cinco anos.

Margrethe Vestager, a política dinamarquesa que expandiu muito o escopo do poderoso órgão antitruste da UE com suas incursões na política tributária nacional, foi renomeada como comissária antitruste para um novo mandato de cinco anos no início deste mês.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar