Internacional

As 5 principais notícias do mercado internacional desta terça-feira

02 jul 2019, 8:41 - atualizado em 02 jul 2019, 8:41
Após atingirem altas recordes, bolsas recuam nos EUA

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 2 de julho, sobre os mercados financeiros:

1. Bolsas dos EUA atingem altas recordes

Depois que o S&P 500 fechar ontem com altas recorde graças ao acordo para retomar as negociações comerciais entre EUA-China, a entusiasmo de compra perdeu força nesta terça-feira com o mercado futuro dos EUA apontando para uma abertura ligeiramente inferior. Os futuros dos EUA apontaram para um ganho de três dígitos no Dow na abertura, somando-se a um rali em junho, que foi o melhor desde 1938. Os futuros do Dow recua 37 pontos 0,14%, os futuros do S&P 500 mergulhava 3,87 pontos, ou 0,14%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 perde 16,12 pontos, ou 0,21%.

As bolsas europeias lutavam para manter ganhos enquanto o entusiasmo se esgotava e uma pressão adicional era vista vinda da ameaça tarifária americana. O índice pan-europeu Stoxx 600 avança 0,21%.

Mais cedo, as bolsas asiáticas, viram sinais semelhantes de exaustão do comprador com tanto Shanghai Composite da China e quanto com o Nikkei fechando estáveis.

2. EUA propõe tarifas de US$ 4 bilhões sobre produtos da UE

Os EUA adicionaram mais produtos da União Europeia a uma lista de mercadorias que poderia ser atingida com tarifas retaliatórias em uma disputa de longa data sobre subsídios a aeronaves transatlânticas entre a Boeing (NYSE:BA) e Airbus. A lista de US$ 4 bilhões em mercadorias da UE inclui azeitonas e queijo italianos e uísque escocês.

A Organização Mundial do Comércio determinou que os subsídios da UE à Airbus violam as regras do comércio internacional e deve decidir neste verão a quantidade de retaliações os EUA pode impor

A Organização Mundial do Comércio determinou que os subsídios da UE à Airbus violam as regras do comércio internacional e deve decidir neste verão a quantidade de retaliações os EUA pode impor. Os EUA afirmam que os subsídios causam US$ 11 bilhões em danos à economia americana.

3. Petróleo cai antes da batida de martelo sobre o corte de produção e dos estoques americanos

Os preços do petróleo caíram nesta terça-feira enquanto os mercados aguardavam a aprovação final sobre a decisão da Opep e seus aliados, conhecida como OPEP+, de estender seu acordo de corte de produção por mais nove meses.

Com as expectativas de que o acordo passe sem problemas, o foco do mercado passará para os dados de estoques semanais dos EUA em meio a previsões para um aumento nos estoques pela terceira vez consecutiva.

O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) deve divulgar seu relatório semanal às 17h30 desta terça-feira, ao passo que os dados oficiais do governo serão divulgados na quarta-feira.

Os contratos futuros de petróleo dos EUA caíam 21 centavos, ou 0,4%, para US$ 58,88 às 6h31, enquanto o petróleo Brent estava em baixa de 17 centavos, ou 0,3%, para US$ 64,89.

4. Austrália tem corte recorde nas taxas de juros

O Banco da Reserva da Austrália reduziu as taxas de juros para uma baixa recorde de 1% durante a noite na última rodada de flexibilização do banco central em meio a temores de incerteza no comércio. O governador do RBA, Philip Lowe, explicou que o movimento foi concebido para apoiar o emprego e ajudar a inflação a avançar para a meta do banco.

Banco central australiano corta o juros, patamar da taxa é o mais baixo

Nos EUA, o Federal Reserve está sob pressão semelhante para avançar com um corte de taxa na sua próxima decisão política. Embora os futuros de fundos federais tenham apostado 100% em uma redução de um quarto de ponto na reunião de 30 e 31 de julho, a recente trégua comercial entre os EUA e a China fez com que os mercados diminuíssem sua demanda por um corte de meio ponto.

5. Bitcoin cai levemente abaixo de US$ 10.000

O Bitcoin atingiu US$ 9.766,2 durante a noite, em seu quarto dia consecutivo de perdas, no índice Investing.com, 30% abaixo da alta de 2019, de US$ 13.929,8, alcançada a apenas seis dias atrás.

Apesar da correção, a moeda alternativa continua bem acima dos US$ 7.888, onde começou uma alta de duas semanas, em 11 de junho. Com aumento de 176% este ano até agora, o bitcoin permanece bem abaixo dos recordes de quase US$ 20.000 alcançados em dezembro de 2017.

bitcoin estava em baixa de 12,96% no índice Investing.com com US$ 9.762.

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