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As 5 principais notícias do mercado Internacional desta segunda-feira

08 jul 2019, 8:19 - atualizado em 08 jul 2019, 8:19
A criação de empregos no EUA forçaram os mercados a diminuir suas expectativas de afrouxamento agressivo na política pelo Federal Reserve (Imagem: Pixabay)

Por Investing.com 

1. Ações caem enquanto sem reduzem as expectativas de corte nas taxas do Fed

Os fortes números do relatório de empregos divulgados na sexta-feira passada continuam a se fazer sentir nos mercados de ações globais. Os futuros do S&P 500  apontam para uma abertura menor após um fechamento negativo na Ásia, registrando uma queda de 0,17%, enquanto as ações europeias também recuam na negociação matinal.

A criação de 224.000 empregos nos EUA forçaram os mercados a diminuir suas expectativas de afrouxamento agressivo na política pelo Federal Reserve, efetivamente acabando com as esperanças de uma redução de meio ponto na reunião de 30-31 de julho.

O presidente do Fed, Jerome Powell, deve testemunhar quarta e quinta-feira nas comissões do Congresso, em aparições que provavelmente irão lançar luz sobre sua interpretação do relatório de emprego. Os mercados apostam em uma redução de um quarto de ponto nas taxas de juros no final do mês.

2. Deutsche Bank corta 18.000 empregos em grande reforma

O Deutsche Bank (DE:DBKGn) anunciou no domingo que cortaria 18.000 postos de trabalho ao redor do mundo em uma revisão de € 7.4 bilhões (US$ 8.3 bilhões) que reduzirá sua presença global em cerca de um quarto.

O banco planeja desfazer seu negócio global de ações e também reduzirá suas atividades de renda fixa.

O credor também planeja criar uma nova “unidade de liberação de capital” para reduzir em torno de € 74 bilhões (US$ 83,1 bilhões) em ativos ponderados pelo risco. As ações do Deutsche subiam até 2,5% no início do pregão antes de se reverterem mais tarde para passar a ser negociado com queda de 0,5%.

3. Boeing sob pressão depois de perder US$ 6 bilhões em pedidos da Arábia Saudita

As ações da Boeing (NYSE:BA) sobe 41% no pregão de segunda-feira após a operação da Flyadeal da Arábia Saudita cancelar um pedido provisório de 30 jatos Boeing 737 MAX, avaliados US$ 5,9 bilhões a preços de tabela.

A companhia aérea do orçamento da Arábia Saudita  estava reconsiderando a compra depois de duas colisões fatais do modelo 737 MAX ( Imagem: Pixabay)

A companhia aérea do orçamento da Arábia Saudita indicou que estava reconsiderando a compra depois de duas colisões fatais do modelo 737 MAX. Agora, optou por mudar sua frota para aviões da rival da Boeing, a Airbus (PA:AIR).

A perda do pedido é o mais recente revés para a Boeing, cujo 737 MAX foi proibido de voar enquanto não conclui atualizações pendentes para garantir sua segurança. A Federal Aviation Association disse que só vai levantar a proibição “quando consideramos que é seguro fazê-lo”.

4. WeWork deve levantar até US$ 4 bilhões em dívidas antes do IPO

A WeWork está procurando captar US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões em dívidas antes de se tornar pública, de acordo com fontes citadas pela Reuters.

A WeWork, que vêm perdendo capital, tem enfrentado questões sobre a sustentabilidade de seu modelo de negócios, que é baseado em contratos de receita de curto prazo e passivos de empréstimos de longo prazo.

Uma oferta substancial de dívida pode permitir que ela apresente uma base de financiamento mais segura antes de se lançar a potenciais investidores em uma oferta pública inicial planejada (IPO).

5. Dólar sobe contra lira turca depois da mudança do banco central

Embora o dólar tenha caído contra grandes rivais na segunda-feira, ele subiu contra o lira turca depois que o presidente Recep Tayyip Erdogan removeu o presidente do banco central Murat Cetinkaya durante o final de semana.

Erdogan supostamente fez a jogada depois que Cetinkaya se recusar repetidamente a fazer cortes de taxa.

Sua decisão reviveu preocupações sobre a segurança da lira, dada sua pressão anterior sobre o banco central para cortar as taxas de juros, apesar de uma taxa de inflação anual que ainda estava superior a 15% em junho.

– Reuters contribuiu com esta reportagem