Mercados

As 5 principais notícias do mercado internacional desta segunda-feira

24 set 2018, 9:24 - atualizado em 24 set 2018, 9:24

Por Investing.com – Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 24 de setembro, sobre os mercados financeiros:

1. Tarifas sobre US$ 200 bilhões atinge produtos chineses

A guerra comercial entre EUA e China permanecerá em foco, pois nesta segunda-feira, s tarifas dos EUA sobre o equivalente a US$ 200 bilhões em produtos chineses entraram em vigor às 0h01 em horário de Washington (1h01 em horário de Brasília).

A China cancelou negociações comerciais de médio nível com os EUA, bem como uma proposta de visita a Washington pelo vice-primeiro-ministro Liu He, que havia sido marcada para esta semana, informou o Wall Street Journal.

“A porta para as negociações comerciais está sempre aberta, mas as negociações devem ser realizadas em um ambiente de respeito mútuo”, informou a agência estatal de notícias Xinhua. Negociações “não podem ser realizadas sob a ameaça de tarifas”.

Enquanto isso nos EUA o secretário de Estado, Michael Pompeo, disse no domingo que os EUA não estava iniciando uma guerra comercial, mas juntando-se a uma guerra em curso.

“A guerra comercial da China contra os Estados Unidos vem acontecendo há anos”, disse Pompeo à Fox News. “Na medida em que se quer chamar isso de guerra comercial, estamos determinados a vencê-la.”

2. Trump se reúne com o presidente sul-coreano Moon Jae-in

O presidente Donald Trump e o líder sul-coreano Moon Jae-in se reunirão em Nova York na segunda-feira para discutir como avançar em uma declaração formal do fim da Guerra da Coréia. Moon se reuniu com o líder norte-coreano Kim Jong Un na semana passada.

“O presidente Kim expressou seu desejo de terminar completamente a desnuclearização e focar no desenvolvimento econômico”, disse Moon sobre seu encontro com o líder norte-coreano em Pyongyang.

3. O mercado futuro dos EUA apontava para abertura em baixa

Os índices dos futuros apontavam para um menor nível de abertura em Wall Street, já que os investidores estavam de olho nos desenvolvimentos da disputa comercial EUA-China.

Os futuros do S&P 500 caíam 0,20%% enquanto os futuros do Dow recuavam 0,17% e o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 caía 0,40%.

Enquanto isso, o comércio na Europa foi fraco, com DAX da Alemanha, CAC 40 da França e FTSE 100 de Londres, todos no vermelho.

No encerramento em Xangai, o índice Shanghai Composite cresceu 2,50%, enquanto o Índice SZSE Component ficou estável. O Índice China A50 das maiores empresas da China subiu 3,70%, enquanto no Japão, o TOPIX subiu 0,92% e o Nikkei 225subiu 0,86%.

4. Comcast vence licitação para a emissora européia Sky

A gigante das telecomunicações Comcast (NASDAQ:CMCSA) superou a Twenty-First Century Fox (NASDAQ:FOX) na compra da o SKY PLC (LON: SKYB) em um leilão no sábado, encerrando uma batalha de dois anos pela a emissora européia.

A Comcast fez uma oferta de £ 17,28 por ação, enquanto a Fox tinha colocado uma oferta de £ 15,67 por ação. A oferta da Comcast pela participação majoritária na Sky coloca o valor total da empresa em US$ 40 bilhões.

A Fox ainda detém uma participação de 39% na Sky, que planeja vender para a WaltDisney (NYSE: DIS) na conclusão de sua fusão.

5. OPEP repreende a chamada de Trump para baixar os preços; Aumento dos preços do petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Rússia recusou a chamada na semana passada feita pelo Presidente Donald Trump para baixar os preços.

“Eu não influencio os preços”, disse o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, a repórteres enquanto ministros da Energia da Opep e não-Opep se reuniam em Argel. O grupo de produtores de petróleo está em discussão sobre o aumento da produção para combater a queda do fornecimento iraniano devido às sanções americanas, mas não fez nenhuma recomendação formal para qualquer aumento de oferta adicional em sua reunião de domingo.

Contratos futuros de petróleo dos EUA, subiam mais de 2% para uma alta de dois meses para US$ 72,20 por barril, enquanto o petróleo Brent, referência para preços fora dos EUA, e era negociado a US$ 80 o barril alcançando sua maior alta em quatro anos.

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