Internacional

As 5 principais notícias do mercado internacional desta quarta-feira

12 jun 2019, 8:20 - atualizado em 12 jun 2019, 8:04
Veja as cinco notícias que rondam o mercado

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 12 de junho, sobre os mercados financeiros:

1. Protestos em Hong Kong

A polícia de Hong Kong disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha contra multidões protestando contra a introdução de um novo projeto de lei que permitiria o envio de pessoas à China continental para julgamento. A erosão dos direitos judiciais provavelmente enfraquecerá a confiança dos investidores nos mercados da antiga colônia do Reino Unido.

Os protestos acontecem em um momento constrangedor para Pequim, poucos dias após o 30º aniversário do massacre da Praça Tiananmen e semanas antes de uma cúpula de líderes mundiais em Tóquio, onde os presidentes Donald Trump e Xi Jinping estarão procurando angariar apoio para suas respectivas visões de liderança mundial.

Hang Seng caiu 1,9%, muito mais que a queda de 0,8% no índice de referência Shanghai Shenzhen CSI 300 no continente.

2. Preços do petróleo derrapam

Os preços do petróleo caíram ainda mais com as preocupações renovadas de um excesso nos mercados globais depois que o governo americano revisou para baixo sua previsão de demanda global de petróleo neste ano em 160.000 barris por dia.

Os futuros do petróleo bruto caem 2,55%, para US$ 51,92, enquanto os futuros internacionais do petróleo Brent cai 2,28%, para US $ 60,87.

Petróleo
Os preços do petróleo caíram ainda mais com as preocupações renovadas de um excesso nos mercados globais depois que o governo americano revisou para baixo sua previsão de demanda global de petróleo

Embora a Administração de Informações sobre Energia também tenha reduzido sua estimativa de produção de petróleo em 140.000 barris por dia, os mercados ainda receberam as notícias negativamente, os medos estão ainda mais estimulados pelo sétimo aumento no estoques de petróleo bruto dos EUA nas últimas oito semanas, conforme medido pelo Instituto Americano de Petróleo.

Os analistas esperam que os dados oficiais mostrem um modesto aumento de volume nos estoques quando forem divulgados às 11h30.

3. Wall Street está preparada para abrir em baixa, IPC em destaque

Wall Street está programada para abrir em baixa, já que o sentimento negativo dos mercados de petróleo também afeta as ações.

Os futuros do S&P 500 caem  5,62 pontos ou 0,20%, os Futuros do Dow 30m recuam 54,0 pontos, ou 0,20%, e o índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 sobe 11,92 pontos, ou 0,16%

Mercados
Wall Street está programada para abrir em baixa, já que o sentimento negativo dos mercados de petróleo também afeta as ações  (Imagem: Pixabay)

Com um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) agora com grande aposta para ocorrer em julho, os touros esperam que a leitura de 8 de maio às 9h30 (horário de Brasília) não torne mais difícil para o Fed justificar tal passo.

4. Musk prevê recorde trimestral para Tesla

As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) devem subir mais de 2% depois que o CEO Elon Must disse que a empresa tem “uma chance decente de atingir um trimestre recorde em todos os níveis” na reunião anual de acionistas da empresa.

Também no encontro, Musk disse que a empresa “pode entrar na mineração” no futuro, para ajudar a garantir o fornecimento de elementos raros necessários para veículos elétricos.

As ações da Tesla subiram cerca de 15% de suas baixas após o anúncio de aumento de capital de US$ 2,7 bilhões, mas elas ainda estão 30% abaixo em 2019 até o momento.

5. Departamento de Justiça (DoJ) americano envia aviso para gigantes da tecnologia

O Facebook (NASDAQ:FB), o Google (NASDAQ:GOOGL) e outros não podem contar com escapar da investigação antitruste apenas porque oferecem serviços gratuitos, segundo o chefe antitruste do Departamento de Justiça, Makan Delrahim, advertiu em um discurso.

Delhrahim comparou os gigantes da tecnologia de hoje diretamente à Standard Oil em um discurso em uma conferência em Israel, alimentando as especulações de que o governo pretende separá-los assim como fez com a companhia de petróleo de John D. Rockefeller.

Delrahim, que assumirá a liderança na regulamentação da Apple (NASDAQ: AAPL) e a Google sob uma recente divisão de responsabilidades com a Comissão Federal de Comércio, disse que questões como liberdade de expressão e privacidade de dados também pesariam enquanto as autoridades buscam formas de regular melhor o setor.

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