As 450 mortes do bitcoin (BTC): quem deu de ombros para os profetas do apocalipse cripto ganhou muito dinheiro
Com a nova derrocada do bitcoin (BTC), já era esperado que surgissem novos analistas decretando o fim da mãe de todas as criptomoedas. E foi exatamente isso que aconteceu. Em meio à queda recente, o site bitcoindeaths.com — que registra quantas vezes o BTC foi oficialmente declarado “morto” — acaba de atingir a marca de 450 mortes.
Se o bitcoin não morreu, está pelo menos sangrando. Em um mês, a maior criptomoeda do mundo chegou a despencar 26%, tocando US$ 82 mil em seu pior momento.
Essa forte correção, claro, reacendeu o coro dos profetas do apocalipse cripto.
O comentário mais recente registrado pelo site veio do CEO da WhaleWire, Jacob King. E vale guardar a previsão: segundo ele, o BTC “nunca mais” ultrapassará suas máximas históricas. Resta saber se a profecia vai se confirmar.
CONFIRA: Está em dúvida sobre onde aplicar o seu dinheiro? O Money Times mostra os ativos favoritos das principais instituições financeiras do país; acesse gratuitamente
Prediction: Bitcoin will never surpass all-time highs ever again.
— Jacob King (@JacobKinge) November 18, 2025
Nesta terça-feira (25), o bitcoin opera próximo dos US$ 87 mil, com alta de pouco mais de 1% nas primeiras horas do dia.
Quem são os maiores “serial killers” do bitcoin
Entre os nomes mais famosos a decretar a morte da criptomoeda aparece Warren Buffett, que abre o top 3 dos maiores “matadores”. Com 8 mortes atribuídas, o lendário “Oráculo de Omaha” ocupa a terceira posição.
A crítica mais recente de Buffett foi feita em meados de 2023, quando ele afirmou à CNBC que o bitcoin é um ativo de apostas e não possui qualquer valor intrínseco.
“É um caminho de ganhos imediatos que consome seu dinheiro se você passar o resto da vida girando a roleta. Mas eles mostram os vencedores e as pessoas ficam animadas com isso, e é por isso que as máquinas caça-níqueis fazem muito barulho quando estão pagando”, disse.
Na época, a moeda era negociada na faixa dos US$ 30 mil.
A segunda colocação fica com o economista Steve Hanke, professor da Johns Hopkins University, que já declarou a morte do bitcoin 10 vezes.
O maior “matador” de bitcoin
Apesar das 10 mortes atribuídas a Hanke e das 8 assinadas por Buffett, nenhum deles chega perto do verdadeiro “serial killer” da criptomoeda.
O título vai para Peter Schiff, CEO da Euro Pacific Capital, que já decretou o fim do BTC 20 vezes.
A fala mais recente foi em outubro, quando classificou a recuperação da moeda como um “repique de gato morto”.
Based on where Nasdaq futures are trading, if the index falls another 7.5% it will be in correction territory, down over 10%. If the Nasdaq falls 7.5%, Bitcoin would likely fall by at least 15%, putting it below $95K. From there it should tank to its next support level near $75K.
— Peter Schiff (@PeterSchiff) October 14, 2025
E, por enquanto, ele está certo.
De qualquer modo, se alguém investisse 1 dólar a cada vez que o bitcoin foi declarado morto, terá agora nada menos que US$ 916 mil.