As 4 ações agro que resistem à PEC dos combustíveis, segundo o BTG
O governo Bolsonaro tenta costurar com o Congresso Nacional a aprovação da PEC dos combustíveis, texto que prevê a redução (ou até eliminação) das alíquotas de PIS/Cofins, impostos que compõe o preço cobrado na hora de abastecer o tanque.
Na avaliação do BTG Pactual, a despeito dos impactos que a PEC dos combustíveis possa gerar, ao menos quatro ações sucroenergéticas seguem firmes com recomendação de compra: Raízen (RAIZ4), São Martinho (SMTO3), Jalles Machado (JALL3) e Adecoagro (AGRO).
Em relação às companhias, os preços do etanol cobrados na bomba poderiam cair em torno de R$ 0,25 por litro, ou uma queda de 7,5% nos preços do hidratado nas usinas em São Paulo.
Ainda assim, o banco enxerga bons pontos de entrada nas ações mencionadas.
“Vemos os múltiplos das ações sucroenergéticas descontadas no mercado e a eventual redução de preço de 7,5% do etanol hidratado nas usinas pouco altera o quadro”, afirmam os analistas Thiago Duarte, Henrique Brustolin e Pedro Soares, que assinam o relatório.
As discussões sobre a PEC ainda estão em estágio embrionário, e algumas questões ainda não estão claras: como os impostos poderiam ser reduzidos, por quanto tempo permaneceriam assim e quais combustíveis seriam impactados com a mudança.
Empresa | Código | Recomendação | Preço-alvo (R$) |
---|---|---|---|
Adecoagro | AGRO | Compra | US$ 16 |
Jalles Machado | JALL3 | Compra | 16 |
Raízen | RAIZ4 | Compra | 11 |
São Martinho | SMTO3 | Compra | 45 |