As 13 empresas brasileiras com mais igualdade de gênero, segundo índice da Bloomberg
A igualdade de gênero é um tema extremamente importante e que vem ganhando cada vez mais visibilidade, com grandes marcas se posicionando em prol de mudanças nesse sentido.
Dessa forma, na última quarta-feira (26), a Bloomberg anunciou o resultado do GEI – Bloomberg Gender-Equality Index de 2022.
O Índice de Igualdade de Gênero contou com a participação de 418 empresas de 45 países e regiões, que disponibilizaram voluntariamente suas métricas e projetos realizados para promover a igualdade de gênero no ambiente de trabalho.
Em relação ao ano passado, houve um aumento de 20% nas empresas participantes, o que demonstra maior preocupação das marcas em serem transparentes e promover ações para transformar a realidade de desigualdade de gênero.
Os dados do GEI mantém a transparência sobre as empresas de capital aberto no mundo todo, possibilitando melhor entendimento sobre os dados ESG (Environmental, Social and Governance) que ficarão disponíveis para possíveis investidores.
Formação do índice
O índice é formado com avaliação de 5 pilares das empresas: liderança feminina e pipeline de talentos, igualdade salarial e paridade de remuneração entre gêneros, cultura inclusiva, políticas contra assédio sexual e marca pró-mulher. Dessa forma, as empresas precisam apresentar respostas detalhadas na lista de perguntas sobre cada área.
Além disso, existem áreas de informações solicitadas que visam apoiar o objetivo mais amplo de fornecer dados ESG mais robustos aos investidores, para que possam saber detalhes sobre as empresas que pensam em investir.
A lista completa de empresas pode ser consultada aqui.
Presença de 13 empresas brasileiras
No Índice de Igualdade de Gênero de 2022, 13 empresas brasileiras estão presentes, sendo elas: Afya (AFYA), Bradesco (BBDC3; BBDC4), BB Seguridade (BBSE3), Braskem (BRKM5), Comgás (CGAS3), Cosan (CSAN3), Eletrobras (ELET3; ELET5; ELET6), Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4), Odontoprev (ODPV3), GPA (PCAR3), SulAmérica (SULA11), TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3).
Este é um indicativo do crescimento da preocupação das empresas brasileiras em mostrar consciência desta questão e da capacidade que as empresas têm de realizar ações que visem iniciar mudanças significativas.
A vice-presidente de Recursos Humanos da TIM, Maria Antonietta Russo, declarou que a empresa evoluiu “continuamente em nossa jornada por um ambiente de trabalho sempre mais diverso e inclusivo, o que se reflete também em nossas ações voltadas para a sociedade, como o projeto Mulheres Positivas”.
Além disso, reiterou o compromisso com a meta de alcançar 35% de participação de mulheres na liderança até 2023, promovendo equidade de gênero.
“Estamos muito felizes com esse reconhecimento. Somos uma empresa com um DNA forte e inclusivo e temos um sólido programa de diversidade, pautado nos pilares de Gênero, LGBTI+, Raça e Pessoas com Deficiência para assegurar uma cultura mais diversa”, declarou Niva Ribeiro, vice-presidente de Pessoas da Vivo.
Impacto do GEI
A cada ano a divulgação do Índice de Igualdade de Gênero tem tido maior importância, visto que conta com mais empresas voluntariamente suas métricas e projetos.
Dessa forma, o impacto do GEI para as marcas está crescendo cada vez mais, visto que o melhor entendimento dos dados ESG são fatores importantes para que empresas atraiam investidores.
Com isso, o aumento de empresas que buscam aplicar ações para incentivar a igualdade de gênero e expor essas ações é expressivo, o que beneficia a causa e inclusão de mulheres, com salários equiparados e destaque nas empresas.