As 10 empresas com mais dinheiro no caixa para encarar o ano do coronavírus
Desde que a eclosão da pandemia de coronavírus virou a economia pelo avesso, uma pergunta importante do mercado é quais são as empresas mais preparadas para encarar essa crise.
Uma resposta é analisar a relação entre o caixa e as dívidas de curto prazo (isto é, as que vencerão nos próximos 12 meses).
Trata-se de uma métrica importante, quando se considera que os economistas mais otimistas esperam que as economias brasileira e mundial comecem a se recuperar apenas no último trimestre. Ou seja, o coronavírus praticamente acabou com 2020.
A Economática listou as empresas com a situação mais confortável nesse quesito. Para compor a amostra, a consultoria incluiu apenas as que apresentam um volume mínimo de negociação na B3 de R$ 1 milhão por dia.
Fôlego
Por esse critério, o Magazine Luiza (MGLU3) é a empresa mais blindada contra a crise que vai chacoalhar 2020. O caixa da varejista é 477 vezes maior que as dívidas de curto prazo.
Em números, são R$ 4,75 bilhões em caixa, contra compromissos de apenas R$ 9,9 milhões nos próximos meses. Na prática, se não entrasse mais nada no caixa, a empresa ainda conseguiria pagar quase 500 anos de dívidas, nos níveis previstos para 2020.
A seguradora Wiz (WIZS3) ocupa a vice-liderança, com uma relação de 432 vezes. A Economática se baseou nos últimos balanços arquivados pelas companhias na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Para aquelas que ainda não divulgaram os números do quarto trimestre, a consultoria utilizou os dados de setembro de 2019.
Veja, a seguir, as 10 empresas com a maior relação caixa/dívida de curto prazo, segundo a Economática.
Empresa | Ticker | Relação caixa/dívida de curto prazo |
---|---|---|
Magazine Luiza | MGLU3 | 476,96 X |
Wiz | WIZS3 | 431,70 X |
Cesp | CESP6 | 150,52 X |
SulAmérica | SULA11 | 95,33 X |
Eztec | EZTC3 | 78,76 X |
Tenda | TEND3 | 75,84 X |
Hapvida | HAPV3 | 62,90 X |
Enauta | ENAT3 | 36,15 X |
Carrefour | CRFB3 | 27,91 X |
Oi | OIBR3 | 22,74 X |