Política

Arthur Lira diz que compartilhará decisões com o Colégio de Líderes

01 fev 2021, 21:27 - atualizado em 01 fev 2021, 21:27
Arthur Lira
Segundo Arthur Lira, o conjunto de deputados em atividade representa, somados, cerca de 51,8 milhões de votos (Imagem: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O deputado Arthur Lira (PP-AL) afirmou que, se for eleito presidente, defenderá uma atuação coletiva nos trabalhos. “A Câmara dos Deputados tem de ser de todos, não pode ser do ‘eu’, tem de ser de nós”, afirmou.

Arthur Lira defendeu a previsibilidade na análise das propostas. Segundo ele, haverá reunião de líderes das bancadas às quintas-feiras a fim de elaborar a pauta, com a definição dos relatores, respeitada a proporcionalidade partidária.

Dos parlamentares que disputam nesta segunda-feira (1º) o cargo de presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira foi o quinto a defender a candidatura, apoiada por bloco de 11 partidos. Ao final dos pronunciamentos será aberta a votação.

“É preciso democratizar a presidência desta Casa, fortalecer as instâncias colegiadas e as comissões, ampliar a transparência e a isenção”, afirmou. “Quanto mais ritos, mais previsibilidade e menos surpresas”, continuou.

Segundo Arthur Lira, o conjunto de deputados em atividade representa, somados, cerca de 51,8 milhões de votos. “Se esses eleitores formassem um país, seria um dos 30 maiores do planeta”, comparou.

Por essa razão, continuou, não é possível que a presidência da Câmara acumule superpoderes. “A presidência não pode falar pela Casa”, avaliou, ressaltando que as principais decisões devem caber sempre ao Plenário.

“Quando um deputado atinge uma posição destacada [como a presidência da Câmara], é a esse deputado que cabe a posição de comandar a Casa, e é por isso que o presidente não vota, para não externar posições pessoais”, analisou.

No pronunciamento, Arthur Lira disse ainda que é necessário o cumprimento dos acordos. “A palavra precisa voltar a funcionar nesta Casa”, disse, ressaltando que ouvirá todos os parlamentares. “Ao presidente não cabe falar, mas sim ouvir”, afirmou.