Arrecadação federal abre o ano com queda real de 1,5% em janeiro
A arrecadação federal registrou queda real de 1,5% em janeiro sobre o mesmo mês do ano passado, e somou 180,221 bilhões de reais, mostraram dados da Receita Federal nesta quinta-feira.
O desempenho interrompeu uma sequência de cinco meses de alta no recolhimento de receitas.
Em relatório, a Receita disse que a arrecadação sofreu no mês o impacto de fatores não recorrentes e de mudanças na legislação e que, se não fossem essas condições, a arrecadação teria tido alta real de 3,72% em janeiro sobre o mesmo período de 2020.
Entre esses fatores extraordinários, o Fisco destacou a redução a zero do IOF incidente sobre operações de crédito, com impacto de 1 bilhão de reais, e um crescimento de 6,4 bilhões de reais nas compensações tributárias. Por outro lado, houve uma arrecadação extraordinária de 1,5 bilhão de reais de IRPJ/CLSS.
Entre os tributos de maior arrecadação, o recolhimento do IRPJ/CSLL teve alta real de 5,78%, para 57,591 bilhões de reais, enquanto o do Cofins/Pis-Pasep caiu 3,92%, a 30,410 bilhões de reais. As receitas previdenciárias tiveram retração de 5,83%, somando 36,281 bilhões de reais.
(Atualizada às 11h43)