Arrecadação federal sobe 9,55% em julho, para R$ 231 bilhões, mostra Receita
A arrecadação das receitas federais totalizou R$ 231,044 bilhões no mês de julho, o que indica um acréscimo real (IPCA) de 9,55% em relação ao mesmo período de 2023.
No acumulado de janeiro a julho de 2024, o valor recolhido alcançou os R$ 1,529 trilhão, representando uma alta de 9,15%, já descontada a correção pela inflação.
Quanto às receitas administradas, a arrecadação no mês passado foi de R$ 214,792 bilhões, avanço real de 9,85%, enquanto no acumulado do ano foram coletados R$ 1,450 trilhão, alta de 9,07%.
“O acréscimo observado no período pode ser explicado pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior, ambas em conformidade com a Lei 14.754, de 12 de dezembro de 2023 e pela calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul”, dizem.
O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 45,260 bilhões, crescimento real de 22,04%. A alta é explicada pelo aumento de 2% no volume de vendas (PMC-IBGE) e de 1,30% nos serviços (PMSIBGE), pelo acréscimo da arrecadação de combustíveis, pela exclusão do ICMS e pela prorrogação para o recolhimento de tributos do Rio Grande do Sul (RS).
A receita previdenciária somou R$ 53,559 bilhões, alta de 6,04%. O resultado se deve ao crescimento de 5,81% da massa salarial, à postergação do pagamento da Contribuição Previdenciária e do Simples Nacional para o RS e ao crescimento de 15% das compensações tributárias.
O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido apresentaram uma arrecadação de R$ 52,150 bilhões, avanço de 6,20%.
