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Argentinos entram em greve, e a Rumo e os analistas agradecem

04 dez 2020, 16:47 - atualizado em 04 dez 2020, 16:58
Rumo
Ocupando espaços: soja é o segundo maior mercado da Rumo (Imagem: Rumo/Divulgação)

A greve de 24 horas deflagrada ontem (3) por trabalhadores do complexo de processamento de soja de Rosário, acendeu o alerta do governo da Argentina, que teme novas paralisações. Mas o cabo de guerra entre sindicalistas, empresários e autoridades do país pode ser um bom negócio para o Brasil – incluindo a Rumo (RAIL3).

A avaliação é da Ágora Investimentos, num breve comentário sobre o episódio assinado por Victor Mizusaki e Ricardo França. “A greve da Argentina pode beneficiar as exportações de soja do Brasil. Mantemos nossa recomendação de compra para a Rumo”, afirmam.

Os operários argentinos reivindicam reajuste salarial e o pagamento de bônus por trabalharem durante a pandemia de coronavírus. Segundo a imprensa local, o aumento dos salários já foi acertado, mas representantes das empresas rejeitam o bônus, alegando não terem condições financeiras.

Espaço aberto

A Argentina é a maior exportadora mundial de óleo e farelo de soja. O complexo de Rosário, foco dos protestos, tem capacidade para processar 35,5 mil toneladas de soja por dia, e reúne as operações de gigantes do agronegócio, como Cargill, Cofco e Bunge.

Já a Rumo atende as mesmas empresas no Brasil, escoando a soja e o farelo pelas suas malhas Norte, que atravessa o Mato Grosso e São Paulo, e Sul, que abrange Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O transporte de grãos é o principal negócio da companhia ferroviária, e respondeu por 35 milhões de toneladas movimentadas no ano passado. Desse total, a soja foi o segundo produto, com participação de 27%, atrás do milho, com 33%.

Saiba mais sobre os negócios da Rumo.

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