Argentina tem a segunda maior inflação na América Latina; em 2017 índice ficou em 24,8%
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, inicia seu terceiro ano de mandato, sem ter conseguido reduzir a inflação, como prometeu. Em 2017, o custo de vida aumentou 24,8% – oito pontos percentuais acima da meta do Banco Central.
O aumento dos preços preocupa os argentinos, que convivem com uma inflação de dois dígitos ha treze anos.
Macri chegou a presidência da Argentina em 2015 com um índice inflacionário de quase trinta por cento, herdado do governo anterior. E com a promessa de combate-lo. Mas no final do seu primeiro ano de mandato, a inflação – em vez de cair – subiu, superando os quarenta por cento.
O Banco Central argentino anunciou que em 2017 a inflação cairia para 17%. Mas ela ficou em quase 25%.
Um dos motivos foi o aumento das tarifas dos serviços públicos, que estavam praticamente congeladas, desde a crise de dois mil e um. O governo diz que precisa atualiza-las, para atrair investimentos, e garantir o crescimento econômico, depois de anos de estancamento. A meta inflacionaria para este ano e de 15%
Hoje a Argentina tem a segunda maior inflação na América Latina. Mas fica muito atrás da Venezuela, que lidera o ranking regional com dois mil e seiscentos por cento.