Economia

Argentina precisa de alívio substancial da dívida, diz FMI

20 mar 2020, 15:44 - atualizado em 20 mar 2020, 15:44
Kristalina Georgieva
O FMI afirmou em um relatório que prevê que a Argentina terá superávit fiscal primário de 0,8% do PIB até 2023 (Imagem: REUTERS/Remo Casilli)

A Argentina precisará de um alívio substancial dos credores privados em sua reestruturação da dívida e “praticamente não há espaço” para pagamentos de serviços de câmbio a credores privados no curto e médio prazo, informou o Fundo Monetário Internacional nesta sexta-feira.

O FMI afirmou em um relatório que prevê que a Argentina terá superávit fiscal primário de 0,8% do PIB até 2023, subindo para cerca de 1,3% no longo prazo.

No entanto, afirmou que um risco fundamental de curto prazo está relacionado ao forte impacto negativo da atual pandemia global de coronavírus, que poderá atingir a Argentina mais do que se supõe atualmente.

A chefe do FMI, Kristalina Georgieva, disse em comunicado que a Argentina precisará de “alívio substancial da dívida” dos credores privados para restaurar a sustentabilidade da dívida.