Argentina inicia campanha de vacinação contra Covid-19 com russa Sputnik V
A Argentina começou a vacinar seus cidadãos contra o coronavírus nesta terça-feira com 300.000 doses da vacina russa Sputnik V entregues na semana passada, disse o governo.
A terceira maior economia da América Latina foi duramente atingida pela Covid-19, registrando quase 1,6 milhão de casos da doença e 42.868 mortes. O medo de uma segunda onda está crescendo.
As autoridades disseram que os profissionais de saúde da linha de frente seriam os primeiros a serem vacinados, seguindo membros das forças de segurança, professores, idosos e outros grupos de alto risco.
A Argentina se tornou o terceiro país a aprovar a vacina Sputnik V, depois da Rússia e de Belarus. Críticos na Argentina e no exterior têm questionado a eficácia da vacina, os efeitos colaterais e a transparência dos resultados dos testes. A Rússia diz que essas críticas são infundadas.
“É preciso ter medo da doença, não da vacina”, disse o ministro da Saúde da Argentina, Ginés González García, a jornalistas na terça-feira.
A Reuters informou na segunda-feira que a vacina enviada à Argentina –o primeiro grande carregamento internacional da Rússia– consistia apenas na primeira dose da vacina dupla, que é mais fácil de produzir do que a segunda.
As autoridades russas e argentinas não comentaram imediatamente quando a segunda dose pode chegar.
O presidente Vladimir Putin tem se referido a uma opção de uma única dose como uma “vacina light”, que ele disse forneceria menos proteção do que as duas doses, mas “ainda assim alcança 85%” de eficácia.
A Argentina também aprovou a vacina Covid-19 fabricada pela Pfizer e BioNTech.