Economia

Argentina fora do Mercosul (pero no mucho): Governo de Milei querer assinar acordo Mercosul-UE

27 nov 2023, 11:11 - atualizado em 27 nov 2023, 11:11
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Argentina: Durante as eleições, Milei criticou o bloco do Mercosul e o presidente Lula; no entanto, futura chanceler tenta apaziguar a situação. (Imagem: Luis Robayo/Reuters)

Durante a sua campanha, o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, deixou claro o seu interesse de cortar relações com o Mercosul. No entanto, o discurso radical do ultraliberal vem mudando, desde a sua vitória na corrida eleitoral, no domingo (19).

A futura chanceler da Argentina, Diana Mondino, afirmou no último domingo (26), que o país quer finalizar as negociações do acordo do Mercosul com a União Europeia o mais rapidamente possível.

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“Estamos conversando sobre a importância que tem de assinar o Mercosul quanto antes”, disse após encontro com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira. Ela também destacou o interesse do país de manter as relações com o Brasil.

Vale lembrar que Milei criticou o Brasil e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais de uma vez durante sua campanha.

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Milei convida Lula para sua posse

Mondino também aproveitou o encontro para entregar uma carta ao ministro, enviada por Milei, convidando Lula para sua posse, marcada para 10 de dezembro.

Segundo o documento, além do convite, o presidente expressou desejo sobre uma possível “construção de laços”, durante o tempo em que ambos estejam em posse.

“Sei que o senhor conhece e valoriza cabalmente o que significa esse momento de transição para a memória histórica da Argentina, seu povo, e naturalmente, para mim e minha equipe”, diz o documento. “Desejo que o nosso tempo em comum como Presidentes e Chefes de Governo, seja uma etapa frutífera e de construção de laços, consolidando o papel que a Argentina e o Brasil podem, e devem cumprir”, completa.

Além do convite à Lula, o presidente argentino também fez um convite ao ex-presidente Jair Bolsonaro por telefone, convidando-o para sua posse em dezembro. O convite gerou desconforto no Planalto, no entanto, Bolsonaro já confirmou sua presença.