Internacional

Argentina pede moratória ao FMI após avanço de candidato esquerdista

28 ago 2019, 19:35 - atualizado em 28 ago 2019, 20:22
As medidas buscarão prorrogar os prazos da dívida de curto prazo nas mãos de investidores institucionais, os bônus emitidos sob legislação doméstica  (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

A Argentina vai iniciar um processo para estender os prazos de vencimento de sua dívida com credores privados e com o Fundo Monetário Internacional (FMI), como forma de assegurar sua capacidade de pagamento, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Hernan Lacunza.

As medidas buscarão prorrogar os prazos da dívida de curto prazo nas mãos de investidores institucionais, os bônus emitidos sob legislação doméstica e sob legislação estrangeira, sem reduzir seu principal nem os juros, acrescentou.

“A prioridade hoje é garantir estabilidade porque é inútil lançar medidas de reativação se não houver estabilidade”, afirmou Lacunza, em entrevista à imprensa.

Lacunza, que assumiu o cargo na semana passada, e o presidente do Banco Central, Guido Sandleris, se reuniram nesta quarta com uma equipe do FMI que visita a Argentina.

Os mercados argentinos têm sofrido quedas sucessivas desde que as eleições primárias de 11 de agosto revelaram que o presidente Maurício Macri tem pouco apoio popular em sua campanha por um segundo mandato nas eleições gerais de outubro. Ele foi derrotado nas primárias, por larga margem, pelo candidato de oposição, de centro-esquerda, Alberto Fernández.

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