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Arezzo mostra mais apetite para transações de M&A, diz Credit Suisse

03 out 2019, 16:00 - atualizado em 03 out 2019, 16:00
“A companhia Arezzo parece ter agora mais apetite para adotar um movimento M&A, ainda mais considerando a complexa situação financeiro de alguns competidores”, avaliaram os analistas

A Arezzo (ARZZ3) parece estar mais propensa a adotar uma estratégia M&A – de fundir e adquirir outras marcas ou empresas –, afirmou o Credit Suisse.

“Diferentemente do passado, a companhia Arezzo parece ter agora mais apetite para adotar um movimento M&A, ainda mais considerando a complexa situação financeiro de alguns competidores”, avaliaram Victor Saragiotto e Pedro Pinto, analistas do banco, em relatório.

Arezzo Light

Outra aposta da Arezzo continua sendo o formato Light, modelo de franquia com investimento inicial entre R$ 350 mil e R$ 400 mil, desenvolvido para cidades de 150 mil a 250 mil habitantes.

Segundo a análise do Credit Suisse, a companhia está com planos de acelerar a expansão da Arezzo Light no segundo semestre do ano. As apostas vão para as marcas Anacapri, líder de crescimento para a Arezzo no país, Fiever e Alme.

“O canal multimarcas no Brasil está em tendência de baixa, mas a Arezzo tem conseguido manter, de forma modesta, o crescimento na categoria, principalmente devido a uma presença maior nas prateleiras e à entrada em novas lojas multimarcas”, explicaram Saragiotto e Pinto.

Diversificando o portfólio com a Vans

A Arezzo comunicou ontem (2) sua parceria com a Vans para ser a distribuidora exclusiva de produtos da marca no Brasil.

O acordo tem duração de cinco anos, com possibilidade de extensão por mais dois anos, e dá liberdade à Arezzo de abrir e operar, por conta própria, lojas da marca; conceder a terceiros autorização para abrir e operar lojas Vans; estabelecer negócios com varejistas autorizados; e operar em websites aprovados.

A Arezzo pagará, dentro de 150 dias após a conclusão da operação, R$ 50 milhões – R$ 45 milhões para capital de giro e o restante para ativos fixos.

Transformação digital

Franqueados da Arezzo estão se acostumando com as possibilidades advindas do e-commerce.

A companhia já tem mostrado à sua base de franqueados que aqueles que já alavancaram suas vendas no e-commerce estão obtendo melhores resultados em relação aos que não migraram para o setor, segundo o banco.

“A intenção da companhia é de integrar todas as lojas e conseguir enviar mercadorias a partir de qualquer uma delas”, afirmaram os analistas. Essa iniciativa começará a ser trabalhada em 2020.

A recomendação do Credit Suisse é de compra, com preço-alvo a R$ 65.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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