Área de beleza tem maior registro de MEIs no Brasil, mostra levantamento
O número de cadastros de microempreendedores no portal do governo cresceu durante a crise econômica, com as áreas de beleza, comércio varejista de roupas e acessórios e obras de alvenaria apresentando os maiores registros de profissionais do segmento, de acordo com a plataforma Easymei.
Áreas | Percentual de registros |
---|---|
Beleza | 7,70% |
Comércio varejista de roupas e acessórios | 7,30% |
Obras de alvenaria | 4,40% |
Promoção de vendas | 3,30% |
Lanchonetes, cadas de chá, sucos e similares | 2,60% |
Fornecimento de alimentos para consumo domiciliar | 2,60% |
Mini mercados, armazéns ou mercearias | 2,30% |
Estética e cuidados com a beleza | 2,10% |
Instalação e manutenção elétrica | 1,90% |
Serviços ambulantes de alimentação | 1,90% |
Não é surpresa que esses setores lideram a lista. Alexandre de Carvalho, fundador do Easymei, disse que o varejo, por exemplo, conseguiu se adaptar à pandemia de covid-19, oferecendo alternativas de delivery aos consumidores e realizando vendas online.
“Obras também continuam acontecendo por necessidade e as vendas se tornaram saída para muitas pessoas continuarem ativas no mercado”, acrescentou.
O executivo também explicou que o aumento de MEIs (microempreendedores individuais) está ligado às altas taxas de desemprego e à preocupação da população em regularizar suas funções para sair da informalidade e buscar novas formas de renda para contornar a crise.
“A formalização traz independência e benefícios ao pequeno produtor, comerciante ou prestador de serviços”, explicou Carvalho. “Além disso, o profissional pode criar novas oportunidades de trabalho, podendo vender e prestar serviços para empresas porque poderá emitir nota fiscal e também participar de licitações do governo”.