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ArcelorMittal rebate Inesfa e diz que operação com Votorantim gera sinergias

21 nov 2017, 18:37 - atualizado em 21 nov 2017, 18:37

A ArcelorMittal rebateu críticas feitas nesta terça-feira, 21, pelo Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa) sobre a compra da Votorantim Siderurgia em análise nesta terça no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para a empresa, a transação em questão gera “sinergias significativas” e que a relação de compra de sucata, caso a operação seja aprovada, não será alterada.

Em evento hoje, o Inesfa, que atua como terceiro interessado no ato de concentração, disse que o mercado de aços longos no Brasil é dominado, na prática, apenas por quatro grupos: Votorantim Metais, ArcelorMittal, CSN e a Gerdau. Por isso, uma maior concentração poderia resultar em excesso de poder de mercado e de poder de compra aos fabricantes de aços longos, gerando redução exagerada do preço da sucata, inibindo um setor que é ambientalmente positivo.

“É importante ressaltar que a operação em questão não altera esse panorama. A ArcelorMittal continuará fiel a sua política de lidar com fornecedores de portes diversos em termos e condições justas, buscando concorrer de modo eficiente em benefício dos consumidores”, afirma, em nota, a ArcelorMittal. A empresa destaca ainda que há no Brasil um déficit grande de oferta de sucata e que a sucata nacional é exportada.

A empresa aponta que dados do Instituto Aço Brasil (IABr), de que a exportação de sucata tem aumentado no País, sendo que, desde 2010, cresceu cerca de 600% em volume. Em outubro último a exportação aumentou 88%. “A ArcelorMittal continuará cooperando inteiramente com a autoridade antitruste para trazer esclarecimentos sobre a dinâmica do mercado e sanar quaisquer preocupações concorrenciais existentes”, destaca a empresa.

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